Os 30 anos d’A Pombalense foram celebrados com casa cheia, num almoço-convívio que decorreu no dia 18 de Março, no edifício da Zona Industrial da Formiga (armazém).
Numa empresa que lida diariamente com o luto, o presidente da Câmara Municipal, Pedro Pimpão, fez questão de sublinhar o papel da agência funerária em momentos particularmente difíceis para as famílias. Uma linha de raciocínio evidenciada, momentos antes, por Eusébio Rodrigues, sócio-gerente, que recordou também, na ocasião, os primórdios da empresa.
Fundada pelo pai de Eusébio Rodrigues e pelos três filhos, instalou-se no ‘coração da cidade’, na Praça Marquês de Pombal, onde abriu portas em 1993.
Posteriormente, Eusébio Rodrigues adquire as quotas dos restantes três sócios e fica, juntamente com a esposa, ao leme da funerária. Foi já sob a sua liderança que, há 15 anos, a empresa deixou para trás o centro histórico e se mudou para a Rua 1º de Maio (perto do Hospital de Pombal).
Ao olhar para trás, em jeito de balanço, o empresário acredita que estas têm sido três décadas a “fazer a diferença”, o que explica a longevidade e o crescimento da funerária. Para isso contribuem factores como o “profissionalismo”, a “forte aposta na formação” dos colaboradores e na respectiva indumentária e o “rigor” colocado em todas as etapas do serviço fúnebre. Graças a isso, “ao longo deste tempo criei muitos amigos entre os clientes”, afirma o sócio-gerente, sublinhando que a “qualidade” do trabalho realizado tem sido o principal cartão-de-visita da casa.
A estas marcas, Eusébio Rodrigues acrescenta o investimento, ao longo destes anos, em serviços inovadores e, até mesmo, pioneiros na região. O empresário recorda, a título de exemplo, a introdução, em 1993, do “serviço internacional”, sendo A Pombalense “a primeira empresa, no distrito, a fazê-lo”, chegando hoje “a qualquer parte do mundo”.
No campo da inovação e da melhoria dos serviços, o sócio-gerente da agência funerária destaca também a criação de uma “capela mortuária própria”, aberta um ano antes da chegada da pandemia. Um espaço que se veio a revelar uma mais-valia no período da covid-19, permitindo aos familiares daqueles cuja morte não estava associada à doença, ter um local para velar os entes falecidos, cumprindo todas as regras de segurança.
O serviço foi de tal forma bem acolhido pelas famílias que Eusébio Rodrigues diz que há já muitas a optar pela capela funerária da agência, por uma questão de “privacidade”.
A marca diferenciadora d’A Pombalense estende-se também à frota, segundo o empresário. A funerária dispõe de quatro viaturas para funerais (onde se inclui uma limousine), a que acrescem duas para recolhas e três de apoio, sendo que uma delas está ao serviço do coveiro, sempre que necessário. Eusébio Rodrigues acrescenta o facto de a agência ser a única na região a dispor de “carro frigorífico para transporte dos corpos”.
Centro funerário
Volvidos 30 anos, o empresário diz que a agência continua “a crescer”, ainda que “devagar”, graças ao “reconhecimento” manifestado pelos clientes, que “nos motiva cada vez mais”. É com base nesse pressuposto que toma parte a ambição de construir um centro funerário, uma obra ainda sem data marcada mas com algumas certezas: ficará instalada na cidade de Pombal, dispondo de capelas mortuárias e uma área religiosa, adaptada a diferentes crenças.
E por falar em investimentos, o empresário evidencia, ainda, a diversidade de oferta de urnas, com preços que vão até aos 6.250 euros, permitindo responder às necessidades e anseios de todo o tipo de clientes.
Actualmente, a agência funerária conta com uma equipa de cinco colaboradores permanentes, entre eles, um coveiro, a que acrescem os que são contratados para suprir necessidades pontuais. Eusébio Rodrigues orgulha-se de, desde 1 de Junho de 2006, ter quatro homens a realizar funerais.
Ao casal de empresários junta-se o filho mais novo, Bruno, e a expectativa é que o mais velho se junte em breve à família na condução do negócio.
*Notícia publicada na edição impressa de 23 de Março