Agora que mais um ano terminou e outro começa, é tempo de se fazerem os habituais balanços e novas resoluções. Não sei porquê (ou talvez saiba e não queira dizer), mas tenho para mim que os anos ímpares são sempre piores do que os pares. Talvez por isso esteja um pouco pessimista para com este 2019, mas espero que ele me troque as voltas e me faça mudar de opinião. E nem lhe peço muita coisa, culturalmente falando. Gostava de voltar ao Parque de Lazer da Ilha para mais um Ti Milha, de ver e ouvir as músicas e espectáculos do mundo do Sete Sóis Sete Luas, de assistir a mais teatro no Teatro-Cine, de poder ver mais iniciativas do Manobras, de ver crescer o número de espectadores no cinema do Pombal Shopping (agora que há estreias nacionais praticamente todas as semanas), de continuar a ir à Ilha ver as curtas do Mov’Ilha e aprender mais sobre Cinema (se possível conseguindo levar mais gente comigo), de voltar a ver as pessoas na zona histórica a aderir ao Oh da Praça, de ser surpreendido com a agenda de mais um aniversário do Teatro Amador de Pombal,… Isto tudo sem prejuízo de outras iniciativas que surjam no concelho!
E para dar as boas vindas a 2019, tenho já duas sugestões para si. Neste domingo pode assistir ao Concerto de Ano Novo da Filarmónica Artística Pombalense, dirigida pelo Maestro Mário Teixeira. Nunca me canso de referir o grande salto qualitativo dado pelas bandas filarmónicas concelhias nas últimas décadas e esta iniciativa será, por certo, mais uma confirmação disso mesmo. Além de que sempre pode acompanhar os executantes ao som das palmas na Radetzky March e pensar que está numa qualquer sala de Viena. Logo no fim de semana seguinte há mais um Encontro de Teatro, organizado pelo TAP. Tem a oportunidade de ver, penso que pela última vez, a versão hilariante de “Romeu e Julieta”, pelo grupo anfitrião, mas também adaptações de “Os Miseráveis” e “O Diário de Anne Frank”, pelo Ajidanha e De La Burla Teatro.
Nuno Oliveira