Abiul inventaria pontos de água na freguesia

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A proposta foi apresentada por Manuel Silva, eleito pelo Partido Socialista

A Junta de Abiul vai inventariar “os pontos de água existentes na freguesia e aferir da sua operacionalidade e possibilidade de aumentar a sua capacidade”, depois de a Assembleia de Freguesia ter aprovado, com uma abstenção, a proposta apresentada pelo único eleito pelo Partido Socialista (PS), Manuel Silva.
De acordo com a proposta, a autarquia presidida por Sandra Barros, eleita pelo Partido Social Democrata, irá ainda “promover as acções necessárias para recuperar e impermeabilizar a lagoa da Lapa”, assim como “iniciar as consultas, com urgência, para a elaboração de um projecto de construção de uma lagoa artificial em local a designar em zona próxima das margens do rio Nabão”.
De acordo com Manuel Silva, depois dos incêndios de 2017, “assumem particular relevância a existência de pontos de água, operacionais, devidamente localizados e assinalados, estando em condições para abastecer veículos e meios aéreos utilizados no combate aos incêndios”.
“Na freguesia de Abiul, conforme informação obtida junto do SGIF (Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais) apenas existem cinco pontos de água, três charcas localizadas em Vale da Figueira, Carrapia e Cancelinha e dois reservatórios DFCI (Defesa da Floresta Contra Incêndios) em Ramalhais e nos Brincos, sendo os últimos públicos e os restantes privados”, refere o proponente, adiantando que “segundo a mesma fonte, o de Vale da Figueira consta no que respeita à operacionalidade, como estando em situação de ruptura.”
Para Manuel Silva, “quanto à prevenção, não se questiona a necessidade de redução da carga de combustível, de acordo com uma solução ambiental e económica sustentável, mas esta deve ser acompanhada pela existência de infra-estruturas que facilitem, em termos operacionais, o combate no caso de ocorrência de fogos florestais.”
“A importância da rede de pontos de água é inquestionável, quer na componente do combate, quer na vertente ambiental, sendo fundamental conhecer a sua localização, estado de manutenção, capacidade, com sinalização e condições de acesso adequadas, tanto para meios aéreos, como para os terrestres”, refere.
Na opinião do autarca, “dos cinco pontos referenciados, três são charcas que podem ser ampliadas e impermeabilizadas para lhe conferir uma maior capacidade, existindo condições para acrescentar outras como seja a lagoa natural da Lapa, que poderia ser intervencionada para esse fim, à qual se poderia acrescentar uma artificial a localizar próximo da margem do Rio Nabão, algures entre o Rebolo e Vale Morto.” “No imediato, tal solução, recuperação da lagoa da Lapa e construção de uma artificial a localizar na zona indicada, ou outra que viesse a ser considerada prioritária, para além de contribuir para uma maior segurança das populações no que respeita aos fogos, seriam muito úteis para a fauna local e resultariam na criação de reservas de água que são cada vez mais escassas”, considera.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.