O 18º aniversário do Arquivo Municipal foi assinalado, no dia 29 de Julho, com o lançamento de um novo portal de pesquisa online, implementado com recurso à plataforma electrónica Archeevo, desenvolvida pela Keep Solutions, parceira no desafio da transição digital naquele espaço cultural municipal, anunciou a autarquia pombalense, através de uma nota de imprensa.
“Numa primeira fase, de forma gratuita e universal, passam a estar acessíveis, para consulta, os Fundos da Administração do Concelho do Louriçal; da Câmara Municipal do Louriçal (extinta em 1855); das Comissões Municipais especializadas (como as de Arte e Arqueologia, de Assistência, de Turismo, de Higiene) e as colecções: jornais de Pombal; fotografias antigas da vila de Pombal; postais, selos e cartazes, entre tantos outros”, revela Fernanda Pinto, Técnica Superior de História.
“Regularmente será disponibilizada informação sobre outras séries documentais e fundos arquivísticos da administração central desconcentrada, da local, de associações e arquivos pessoais e familiares, à guarda do Arquivo Municipal”, acrescenta a mesma responsável. Criado por deliberação camarária de 9 de Dezembro de 2002, no âmbito do Programa de Apoio à Rede Nacional de Arquivos Municipais (PARAM), do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, o Arquivo Municipal de Pombal foi comparticipado financeiramente para a sua instalação, em edifício construído de raiz, no centro histórico da cidade.
A primeira pedra foi lançada no dia 11 de Novembro de 2004 (Dia do Município), sendo inaugurado no dia 29 de Julho de 2006 pelo então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. “O acesso à memória colectiva estava finalmente salvaguardado e preservado”, lê-se na mesma nota.
De acordo com Fernando Pinto, “o Arquivo Municipal de Pombal tem à sua guarda toda a documentação produzida e recebida pelos diversos serviços municipais no decorrer das suas funções desde o século XVIII, até aos nossos dias, para preservar a memória dos actos da administração para efeitos de testemunho, prova ou informação, como garantia dos direitos dos cidadãos.” “Cumpre-lhe, assim, preservar, tratar arquivisticamente e tornar acessível todos os documentos à sua guarda; promover a recolha de documentação considerada de interesse para a história municipal, por compra, doação ou depósito e fomentar a realização de actividades culturais relacionadas com o seu acervo ou a história local”, refere.
Segundo a autarquia, o Arquivo Municipal possui aproximadamente 2.000 metros lineares de documentação relativa à memória da cidade e do concelho, em diversos suportes e tipologias documentais, com cerca de 40 fundos e colecções, um total de 77.622 registos de descrição e, 3.994 documentos digitalizados.