Alvaiázere vai estar em festa de 12 a 14 de Junho com o seu 13º Festival Gastronómico e a sua 35ª FAFIPA – Feira Agrícola, Florestal, Industrial, Pecuária e Artesanato. Trata-se do “Alvaiázere Capital do Chícharo” um dos eventos de “referência a nível regional que começa também a reflectir projecção nacional”, considera Célia Marques, presidente da câmara municipal.
Segundo a autarca, o certame, a “notoriedade” dos festejos “tem sido alcançada porque temos procurado criar uma programação, por um lado, que atrai público de fora do concelho, e por outro, que tem conseguido mobilizar a comunidade local”. Daí que a prioridade da autarquia para este ano, “pesem embora as dificuldades orçamentais com que os municípios têm hoje que conviver, passa por não baixar a fasquia e em manter as diversas dimensões do evento”, refere.
O “Alvaiázere Capital do Chícharo” vai, este ano, ter uma oferta de actividades diversificadas. Para além dos tradicionais passeios de clássicos, de tractores e de cavalos, vai ser retomada a tradição do passeio de motas. “Esta constitui, aliás, uma das principais inovações no cartaz deste ano”, diz Célia Marques, adiantando que “outra, prende-se, com a dinamização da tenda empresarial através da realização de workshops relacionais com as oportunidades existentes com o novo quadro comunitário”.
A autarquia apostou também na componente gastronómica, quer com as tasquinhas que vão funcionar no certame, quer através dos restaurantes aderentes, quer ainda no mercado de produtos que via estar patente no recinto, assim como na componente musical com uma “oferta ecléctica mas de grande qualidade”, com as actuações dos “Quatro e Meia”, “João Só e Abandonados” e “Djodje”.
Quanto ao investimento com o certame, Célia Marques afirma que o município “tem feito um caminho, nos últimos três anos, de racionalização dos recursos despendidos durante o evento” e, por isso mesmo, “torna-se difícil continuar a fazer mais e melhor com menos”. Por isso, para esta edição, “propusemo-nos a manter o orçamento do ano anterior, não gastando mais, mas procurando não desinvestir” pelo que a estimativa é que os custos se cifrarão “abaixo dos 200 mil euros”, afirma a autarca.
Célia Marques, que assumiu a presidência da câmara desde o início do mês de Maio, após a renúncia de mandato de Paulo Tito Morgado, não tem dúvidas que o “Alvaiázere Capital do Chícharo” procura “valorizar a nossa identidade e o nosso património nas suas distintas dimensões: natural, cultural, gastronómica”, bem como “dar a conhecer o nosso tecido produtivo transversal a diversos sectores da economia, desde a agricultura, a indústria e aos serviços”.
“Neste sentido, assume-se como um efectivo móbil de promoção dos nossos recursos endógenos e, consequentemente, como dinamizador da economia local”, afirma a edil, acrescentando que o executivo a que preside não pretende que o certame seja, simplesmente, “mais uma festa”. “Queremos, e é para isso que trabalhamos, que constitua uma oportunidade para a promoção do concelho e que acrescente valor aos produtos locais”, frisa.
ORLANDO CARDOSO (texto)