“Alvaiázere Capital do Chícharo”, que integra a Feira Agrícola, Florestal, Industrial, Pecuária e de Artesanato (FAFIPA) e o Festival Gastronómico do Chícharo, assume-se hoje como a “identidade” do concelho, com a presidente da Câmara a afirmar que o evento tem “vindo a conquistar cada vez mais participantes e visitantes.”
“Este é um evento que reúne um conjunto de actividades e que envolve toda a comunidade. É um momento de grande relevo para a economia local e para a mostra daquela que é a identidade de Alvaiázere. É o que nos distingue na região. Há um esforço por criar marca para quem nos visita”, salientou Célia Marques.
Segundo a autarca, o certame tem vindo a aumentar o número de participantes: este ano, estarão presentes 60 produtores e 48 artesãos.
“Este ano teremos pela primeira vez um espaço de artes, com desenvolvimento de trabalhos ao vivo. No âmbito das tasquinhas, há as associações que estão a trabalhar na apresentação de novos pratos e iguarias, tendo por base o chícharo. Há muita motivação e vontade para diversificar a oferta e inovar para que quem nos visita todos os anos tenha algo diferente”, explicou Célia Marques.
O festival, que arranca esta sexta-feira e termina no domingo, conta ainda com ‘show cooking’, promovido pela Confraria do Chícharo e pela Confraria do Arroz das Lezírias. Haverá ainda espaço para duas mesas redondas, que irão abordar o “Impacto da economia circular no desenvolvimento sustentável” e “Gastronomia e turismo”.
“Toda a animação nos três dias é recheada com cavaquinhos, concertos, animação de rua, a Orquestra Ligeira da Sociedade Filarmónica Alvaiazerense de Santa Cecília, entre muitos outros, onde não falta o festival do acordeão, que já é uma referência. É uma oferta cultural bastante transversal”, destacou.
Mantém-se em agenda a realização do emblemático passeio de tractores, do passeio de motas e do passeio de bicicletas antigas.
O desporto também integra o Alvaiázere Capital do Chícharo, estando prevista a realização da segunda edição do torneio de futebol de formação “Al-Bayazira Youth Cup”.
Célia Marques referiu que não existe uma clarificação do número de visitantes, porque a entrada é gratuita. “A única quantificação que se pode fazer é através das refeições servidas, mas, além do local do festival, todos os restaurantes são aderentes, o que torna ainda mais difícil ter um número”.
“É nossa ambição, no futuro, criar um modelo que nos permita saber, porque sabemos que o número tem vindo a crescer. Existe um reconhecimento do evento na região e onde há valor económico. É um meio de promoção do território e dos seus recursos endógenos, potenciando, desta forma, o surgimento de mais oportunidades de negócio, o crescimento da economia local e o reforço da notoriedade do concelho”, concluiu a presidente.