A Cercipom foi umas das 28 entidades do país que viram o seu projecto aprovado, no âmbito da 15ª edição do Prémio BPI Fundação ”la Caixa” Capacitar 2024.
A instituição do concelho de Pombal foi distinguida com “Arte na 1ª Pessoa”, um projecto destinado a “criar uma panóplia de respostas diferenciadas, que permita acesso transversal e intervenção pela Arte e Cultura”, promovendo, desta forma, “a igualdade de oportunidades”.
Segundo a directora-geral da instituição pombalense, “Arte na 1ª Pessoa” tem como destinatários pessoas com deficiência ou incapacidade, mas também qualquer cidadão que “pretenda explorar o mundo das artes e tenha curiosidade em fazer um percurso de aprendizagem, exploração e autoconhecimento, nas vertentes artísticas”, explica Preciosa dos Santos.
O projecto terá a duração de 12 meses, entre Dezembro deste ano e Dezembro de 2025, e contará com as seguintes acções: Amar os sons; Formação Imersiva; Oficina/Dança Criativa; Oficina de Criação Teatral; Audiovisual – Fotografia; Audiovisual -Vídeo; Oficina de Cerâmica; e Oficina de Mosaicos.
Para o desenvolvimento destas accões, a divulgar oportunamente, de acordo com a sua programação, a Cercipom conta não apenas com os recursos internos, mas acrescenta-lhe também vários recursos externos, incluindo-se aqui, entre outros, Terra Amarela, SAMP (Sociedade Artística e Musical dos Pousos), Sublime Dance Company, Espaço Serra, a actriz Teresa Tavares, o técnico de audiovisual Roberto Caetano e a artista Jonnathan Zapata.
A concretização deste projecto vai ser possível graças ao Prémio BPI Fundação ”la Caixa” Capacitar 2024, que atribuiu à instituição 50.000 euros. A Cercipom conta também com a parceria “fundamental” do Município de Pombal, nomeadamente no apoio à disponibilização de dois espaços culturais: Casa Varela e Teatro-Cine, assim como das suas equipas técnicas, adianta a directora-geral.
Em traços gerais, Preciosa dos Santos destaca o “carácter inovador” do projecto, através do “desenvolvimento de acções participadas por todos os actores que nelas queiram ser capacitados”.
“Pretendemos que seja um projecto enérgico e integrador, promovendo o exercício dos direitos humanos e fundamentais e a cidadania activa de todos”, sublinha ainda aquela responsável, em jeito de conclusão.
*Notícia publicada na edição impressa de 17 de Outubro