O Partido Comunista Português local emitiu um comunicado à imprensa em que afirma considerar “inaceitável que a Câmara Municipal após tantos meses de intervenções na zona urbana não encontre formas de minimizar o impacto das obras e de responsabilizar a forma como estas são executadas no espaço e no tempo”. Segundo o PCP, “desde o início das obras de requalificação do centro urbano da cidade de Pombal” que tem vindo a “contactar moradores e comerciantes, auscultando-os a propósito da forma como estas têm sido executadas”. Os comunistas apontam “prejuízos graves” no quotidiano da população, “que poderiam e deveriam ser evitados”, provocados pelas “inúmeras situações de atraso”, bem como pela “dispersão das intervenções que parecem ficar sempre a meio caminho” e pelo “número de trabalhadores demasiado reduzido”. Para o PCP, as consequências desta situação prendem-se com “a diminuição abrupta do acesso às casas comerciais, problemas graves de mobilidade e a redução radical do parqueamento automóvel. Situações que levaram o PCP a colocar diversas perguntas ao anterior executivo”, declaram. No comunicado, o PCP refere que numa reunião de moradores e pequenos comerciantes da Rua de Albergaria, “o vereador responsável da CMP afirmou que estavam previstas medidas para responder às preocupações levantadas”. Terá sido anunciado o término, em tempo útil, das obras na Rua Maria Justina Varela Pinto, “podendo servir temporariamente para parqueamento”, bem como “a abertura do novo parque subterrâneo”. Além disso, “a morosidade e a pouca organização são atribuídas pelos responsáveis da câmara municipal às empresas contratadas para a execução das obras”. O PCP sublinha que “passado quase um mês” não foi dada resposta aos problemas.