Numa “decisão unânime dos autarcas deste concelho” será realizada, na segunda-feira, 27 de Março, uma marcha lenta “pela segurança no troço do IC2/EN1, que atravessa o concelho de Pombal”, anunciou a Câmara Municipal de Pombal. A iniciativa terá início às 9 horas, na Redinha e nas Meirinhas, com encontro final na nova rotunda no Alto do Cabaço.
A autarquia, presidida pelo social-democrata Diogo Mateus, refere que “o projecto que a Infraestruturas de Portugal apresentou para a requalificação do IC2/EN1 exclui manifestamente o concelho de Pombal de uma solução que vise a segurança e o bem estar das populações e dos automobilistas, o que por si só deve ser motivo suficiente de grande indignação de todos os pombalenses.”
“Este projecto de requalificação do IC2/EN1, desenhado para o distrito de Leiria, não contempla nenhuma intervenção de segurança rodoviária para os 25 km do troço do concelho de Pombal”, afirma, acrescentando que “em contraponto, no concelho de Leiria prevê a construção de cinco rotundas em 9 km, denotando critérios imperceptíveis, que vêm agravar a discriminação a que o concelho de Pombal tem sido votado nos últimos anos.”
Na mesma nota de imprensa, a Câmara Municipal refere que “apesar dos sucessivos e veementes alertas de todos os autarcas do concelho de Pombal para a necessidade da projecção de cruzamentos desnivelados, rotundas, semáforos, passagens pedonais e separadores centrais para estes 25 km que atravessam Pombal, baseados em dados concretos que mostram a existência de pontos negros nesta estrada, não percebemos a indiferença a que a Infraestruturas de Portugal nos votou.”
A autarquia realça, ainda, que “apesar do esforço e acção deste município, que nos últimos três anos promoveu por sua iniciativa as maiores intervenções em estradas e itinerários nacionais no concelho – rotunda do Alto do Cabaço e acesso à Zona Industrial das Meirinhas, ambas no IC2/EN1 e a requalificação urbana da EN109, na Guia -, não podemos deixar de exigir a esta empresa a assunção das suas responsabilidades.”
Assim, e após várias reuniões com os presidentes de Junta e com a Infraestruturas de Portugal, “consideramos ser legítimo o protesto das populações, na esperança que sensibilize a quem de direito para a urgência da promoção da segurança nesta estrada do concelho de Pombal”, frisa.