De 28 de Julho a 2 de Agosto, são diversas as propostas oferecidas ao público nas Festas do Bodo. A animação musical é sempre uma componente importante e, a par das bandas nacionais, também as bandas locais têm o seu espaço, desde as mais recentes até às mais antigas.
Os FunkyDunky têm pouco mais de um ano e são eles os primeiros a pisar o palco principal do Bodo, no Largo do Arnado, dia 28 de Julho. Uma banda de músicos profissionais, que nasceu do desejo de construir um projecto diferente, em que as primeiras conversas foram entre o pombalense Mário Martinho e o guitarrista João Nuno Teixeira. Em pouco tempo, deram-se os primeiros passos e agora os FunkyDunky são uma realidade e uma banda que está a ganhar o seu espaço. “Para mim, a nível de banda, é o projecto mais importante que criámos até hoje, porque é diferente”, afirmou o guitarrista João Nuno Teixeira.
Além da banda, têm outras actividades na área, nomeadamente o ensino de música. Acabam por ser também um exemplo para aqueles que são os seus alunos. Para Pedro Alves, que agora se dedica ao baixo, este também é um aspecto importante, porque “os nossos alunos seguirem o nosso trabalho, acho que é uma mais-valia e um incentivo”.
Quanto ao feedback que têm recebido, Filipe Silva não tem dúvidas que a melhor prova de reconhecimento é perceberem que as pessoas gostam e que os convidam a voltar. “O que nós tentamos mostrar é que fazemos as coisas com entretenimento, mas também com muita qualidade”, acrescentou Eduardo Almeida, a voz da banda, explicando ainda que na escolha das músicas “o primeiro passo é escolher aquilo que nós gostamos”. Também procuram ir ao encontro do público, mas sem sair da matriz dos FunkyDunky, na sua perspectiva de encontrar uma roupagem diferente para as músicas que pretendem tocar.
Para o Bodo, prometem apresentar novas músicas. “Temos um espectáculo estruturado e queremos mostrar o nosso melhor nesse tempo”, sublinhou Eduardo Almeida. Mas claro que não vão faltar as músicas já publicadas em vídeo nas plataformas digitais, como o Primeiro Beijo, Ain’t You ou a mistura de Princesa com Something About Us.
Dos mais novos aos mais velhos na Hora-H
Surgiram a partir de uma conversa de amigos no Instituto D. João V, no Louriçal, e dois anos mais tarde, após tratarem de ir aprender ou aperfeiçoar a área musical, já havia banda. Estiveram inactivos durante um período, mas voltaram em 2011, embora com equipa quase totalmente renovada, e já vão no seu 25º aniversário.
É com Rock dos anos 70, 80 e 90 que os Hora-H vão fechar o Bodo, numa festa que irá ter lugar no palco do Jardim do Cardal.
O vocalista Anselmo Neves considera que este projecto está a correr muito bem. “As pessoas aderem bastante bem e cada vez que vamos tocar a um sítio novo, o feedback é muito positivo”, assegurou, não sem reconhecer que têm um público-alvo limitado. No fundo, pretendem “manter o espírito” dos primórdios da banda, tocando apenas músicas que gostam e relativas às décadas de 70, 80 e 90.
Para o Bodo, querem “proporcionar um bom momento musical às pessoas, nomeadamente com recordação dos anos que nós referenciámos”, disse José Carlos, revelando que vão tocar covers de ACDC, Ornatos Violeta, Táxi, Bryan Adams, Guns N’ Roses, entre outros.
“É um reconhecimento do trabalho que temos vindo a fazer, mas também uma grande responsabilidade,”, lembrou José Carlos. Para Ismael Silva, “dá-nos muita alegria manter o espírito e uma banda com 25 anos e activa, e isto dá-nos muito ânimo para continuar”.
A banda é composta por Anselmo Neves (voz), Humberto Morgado (guitarra), Ismael Silva (baixo), José Carlos (bateria) e Marcos Carvalho (guitarra).
Ana de Jesus