A Iniciativa Liberal (IL) de Pombal realizou, no dia 14, mais uma sessão do Café Liberal, que desta vez contou com a presença da deputada Carla Castro, candidata também à liderança do partido.
Esta é uma iniciativa que pretende, num ambiente informal, partilhar experiências e debater ideias. Para a deputada, é também uma forma “de me inteirar sobre o trabalho que está a ser produzido”, porque “a importância do Poder Local é muito grande para a Iniciativa Liberal”. Segundo Carla Castro, há temas que são bastante importantes e que devem ser abordados por quem produz políticas nacionais, tais como o saneamento e a realidade sócio-económica.
O Café Liberal surge assim como um espaço de reflexão, pois “no final do dia estamos todos a defender a expansão do liberalismo em Portugal e a troca de experiências, argumentação e a própria cultura política são essenciais”. É também um momento em que os militantes ou simpatizantes da IL podem questionar de que forma o trabalho do partido está a ser desenvolvido ou inteirar-se desse mesmo trabalho.
Candidata assumida à sucessão de Cotrim Figueiredo na liderança do partido, Carla Castro vê as eleições internas como “uma grande oportunidade de termos mais exposição para mostrarmos ao país que temos diversas pessoas capazes e que a diversidade e a concorrência são coisas boas”. Um dos temas que mais lhe diz é o da mobilidade social, mostrando-se agradada por, nas últimas semanas, te tido a oportunidade “de conseguir associar o crescimento e a mobilidade social, com as politicas liberais”.
Quanto ao debate sobre o Orçamento do Estado, a deputada elenca a Saúde e a liberdade de escolha na Educação como temas que não podem ser deixados de fora pela IL. Contesta a afirmação do governo de que este é um orçamento das famílias, contrapondo com propostas a apresentar para a desoneração fiscal ao nível do IRS, e do IVA da alimentação e da energia, “que colocam directamente dinheiro no bolso dos portugueses”. As empresas não são esquecidas, até porque “é preciso criar riqueza para depois a distribuir” e, por isso, é “importante que as empresas tenham capacidade competitiva”.