CDS-PP de Pombal sugere disponibilizar antigas escolas para refugiados ucranianos

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A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Pombal sugeriu ao município disponibilizar as antigas escolas primárias e jardins-de-infância do concelho para acolher refugiados. Os centristas manifestaram ainda a sua “solidariedade para com as iniciativas” que “podem e devem continuar” para “minorar os efeitos da guerra”.

“O CDS-PP de Pombal apelou ao município que disponibilize os vários edifícios escolares desactivados no concelho (antigas escolas básicas e jardins-de-infância)”, contou a presidente da concelhia, convicta de que “urge tomar medidas estruturantes que permitam acolher quem precisa e, simultaneamente, procurar responder ao grande desafio da nossa era: o envelhecimento e a desertificação populacional”.

Desta forma, Liliana Silva propõe que “o edificado existente, cujo levantamento deve existir, seja categorizado e dividido pelo seu estado de conservação, sendo tomadas medidas urgentes que possam levar à sua requalificação”.

Esta proposta surge num momento em que as juntas de freguesia em parceria com o Gabinete de Acolhimento à Comunidade do Município de Pombal estão a fazer o levantamento de alojamentos disponíveis na comunidade para acolher refugiados, explica um comunicado enviado ao nosso jornal.

“Os membros da Comissão Política do CDS-PP estão disponíveis para colaborar de forma activa como voluntários e no terreno, no processo de acolhimento e integração social de pessoas e famílias refugiadas”, realçou Liliana Silva, salientando que “Pombal pode contar com o CDS-PP para continuar a dar a melhor resposta às necessidades dos pombalenses e de todos aqueles que se possam acolher no território”.

No mesmo comunicado, a presidente da concelhia do CDS-PP de Pombal expressou ainda “solidariedade para com as iniciativas que a sociedade civil, as diversas entidades e o Município de Pombal têm desenvolvido”. Estas acções “podem e devem continuar a desenvolver-se, por forma a minorar os efeitos da guerra, sobretudo no povo ucraniano”, concluiu.