Centro Hospitalar vai criar Unidade de Hospitalização Domiciliária

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O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai criar uma Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), um serviço que permite potenciar o retorno dos doentes ao seu ambiente familiar e reduzir os riscos do internamento convencional, evitando igualmente estadas desnecessárias nos serviços de internamento dos hospitais por razões alheias ao seu estado de saúde. O compromisso foi assinado pelo Conselho de Administração do CHL, representado pela vogal executiva Alexandra Borges, com o Ministério da Saúde, num evento que decorreu no passado dia 3 de Outubro, e a Unidade deverá estar a funcionar no primeiro semestre de 2019.
“A nossa missão é, e sempre foi, garantir os melhores cuidados aos nossos utentes, dentro e fora de portas, e a criação da Unidade de Hospitalização Domiciliária é um projecto que temos preparado há dois anos”, revela Alexandra Borges, vogal executiva do Conselho de Administração do CHL, que integra os hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça.
“Mas, como em tudo o que temos feito, os desafios são enormes, mas não desistimos, e conseguimos, finalmente, que nos fosse dada a oportunidade de o pôr em prática”, salienta, afirmando que “os utentes do CHL irão beneficiar muito com este novo serviço, que lhes permitirá a mesma qualidade e o mesmo rigor dos cuidados, na sua própria casa, junto da sua família”.
Esta unidade representa, portanto, uma alternativa ao internamento convencional na fase aguda da doença, sempre de acordo com a vontade do utente e da sua família, e em situações menos graves em que, ainda assim, é necessário internamento, sob permanente vigilância de uma equipa hospitalar multidisciplinar. Os doentes terão de cumprir um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitem a sua hospitalização no domicílio, sob a responsabilidade dos profissionais de saúde da UHD, e com acesso aos medicamentos exactamente como se estivessem internados no hospital, com total igualdade nos direitos e deveres dos doentes internados no hospital ou no domicílio.
“Estamos a criar um ‘Hospital sem Muros’, em que os utentes são acompanhados como se estivessem num serviço hospitalar, mas com uma envolvente psicológica que é mais favorável ao seu tratamento, com a presença da família e num ambiente que lhe é próximo”, destaca Alexandra Borges, referindo ainda as vantagens para a recuperação, já que “o doente estará mais disponível para aceitar o tratamento e cumpri-lo rigorosamente como é necessário que aconteça”.
A UHD funcionará todos os dias do ano, 24 horas por dia, com uma equipa multidisciplinar e em que uma visão holística do doente será o caminho a seguir. Será à partida composta por médico, enfermeiro, assistente técnico, assistente social, e, em caso de necessidade, integrando outros profissionais como fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, entre outros.
Este sistema é focado no doente e na sua família, enquanto cuidadores, e depende, naturalmente, do seu consentimento. Garantindo um cuidado rigoroso e próximo, à semelhança do que acontece no internamento hospitalar, este internamento domiciliário proporciona uma maior humanização e valorização da componente familiar e, por conseguinte, um maior conforto físico e psicológico e a melhor aceitação do tratamento por parte do doente.
As patologias, tratamentos e demais critérios de seguimento pela equipa da Unidade de Hospitalização Domiciliária serão definidos na sua criação, devendo a sua utilização ser decidida caso a caso de acordo com o diagnóstico, a estabilidade da situação clínica e a capacidade de controlo da situação e potenciais complicações no domicílio. Caberá à Direcção-Geral da Saúde criar uma norma de orientação clínica que defina a lista de doenças tipicamente elegíveis para a hospitalização domiciliária e os critérios de inclusão ou exclusão de doentes, que todas as unidades a nível nacional deverão seguir.
Este projecto integrará igualmente a cooperação com outros recursos do SNS, nomeadamente os cuidados primários, comunitários e continuados, onde os utentes poderão continuar a ser seguidos.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.