Carlos Breda, nome anunciado como cabeça de lista do Chega à Câmara de Pombal, desistiu da candidatura por motivos de saúde, informou o ex-candidato ao nosso jornal. O substituto é João Pela, que tinha sido apontado como candidato à Assembleia Municipal de Pombal.
“É com imenso pesar que anuncio a minha desistência como candidato à Câmara Municipal de Pombal”, refere Carlos Breda numa nota enviada ao nosso jornal, justificando a decisão por se encontrar “um pouco doente”.
O ex-candidato, residente na Mealhada, reconhece ainda que está “distante” de Pombal e admite que “certamente” a “campanha eleitoral sairia prejudicada”. A distância poderia ser um obstáculo para “dar o máximo de mim próprio como sempre dou, seja em trabalho ou em qualquer outro projecto”, argumenta.
“Não foi fácil tomar esta decisão”, garante Carlos Breda, salientando que “não a tomei só por mim, mas também por vocês”. “É com receio de vos poder vir a desapontar que prefiro sair neste preciso momento”.
Ainda assim sai “de cabeça erguida e de bem com todos”, acreditando que “certamente o meu amigo e futuro candidato João Pela irá dar continuidade ao trabalho que já foi realizado”.
Carlos Breda agradece ainda “toda a confiança depositada em mim” e assegura estar disponível para dar “todo o meu apoio, se a minha disponibilidade o permitir”.
Com a saída do independente Carlos Breda, a liderança da corrida à presidência da Câmara Municipal de Pombal será assumida por João Pela, que tinha sido anteriormente anunciado como candidato à Assembleia Municipal de Pombal. João Pela é arquitecto e actualmente deputado da Assembleia Municipal de Odivelas, órgão para o qual foi eleito em representação do CDS, pela coligação “Dar Força a Odivelas”, que juntou PSD e CDS. Contudo, em Julho de 2018, a concelhia do CDS de Odivelas retirou-lhe a confiança política, facto confirmado ao nosso jornal pelo presidente daquela estrutura concelhia centrista.
Nos esclarecimentos prestados, à data, sobre aquele assunto, a concelhia centrista refere que “o deputado municipal não tinha condições políticas e intelectuais para continuar a representar o partido naquele Órgão Autárquico [Assembleia Municipal], em virtude da sua descoordenação com a estrutura local que o superintende e pela sua constante desresponsabilização político-partidária pelo conteúdo das Moções e sentidos de voto apresentados”.
Carina Gonçalves | Jornalista