A Câmara de Pombal está a apreciar o Plano Director e Estratégico para o Centro de Interpretação e Museológico da Serra de Sicó (CIMU Sicó) que está a edificar na aldeia dos Poios, na freguesia da Redinha, num investimento superior aos dois milhões de euros. O empreendimento, cujas obras estão suspensas há já algum tempo, “é um equipamento único no contexto da região Terras de Sicó, com localização privilegiada, de conveniência e com um modelo de funcionamento inovador”, consideram os autores do documento.
O Plano Director e Estratégico foi apresentado ao executivo municipal, na última reunião camarária, e prevê a redenominação do projecto para “Explore Sicó”, considerando que a palavra “explore” remete para o conceito de “exploração, descobrimento, aventura, mas também para procurar, investigar, prospectar”.
Segundo os autores do Plano – Susana Marques e Henrique Praça – o empreendimento é “único”, porque “diferencia-se dos seus mais próximos concorrentes pelos conteúdos imateriais (expositivos) e também na forma como estabelece relações com as comunidades do maciço de Sicó”, realçando, também, a sua localização: “situado numa paisagem protegida (Rede Natura 2000), com múltiplas potencialidades para turismo de natureza, isolada ainda que próxima de vias rodoviárias importantes”.
Por outro lado, propõem que apresente uma “multifuncionalidade com a componente hostel e de serviços associados”, dispondo, igualmente, de uma loja de conveniência e um ponto de lavagem de bicicletas.
Os técnicos apontam um modelo de funcionamento de “gestão pública participada por um concelho de comunidade”, enquanto o hostel deverá ter uma “gestão privada”, através de uma concessão.
Quanto às actividades a desenvolver, a equipa responsável prevê a “interpretação e gestão ambiental, de educação em ciência, turismo de natureza e de desporto de natureza”. “Com excepção das duas primeiras, as outras deverão ser desenvolvidas, maioritariamente, em parceria com entidades locais (empresas de actividades de turismo de natureza e de desporto de natureza)”, adiantam.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, Diogo Mateus, aquela é uma “proposta ainda em bruto” resultado de um “trabalho que não está encerrado”.
Notícia publicada na edição nº 109, de 22 de Junho