O Festival de Teatro de Pombal arranca esta sexta-feira, 4 de Março, com casa para assistir ao espectáculo “Tochas e Telmo – Temos Alguma Coisa”, no Teatro-Cine.
Contudo, o festival prossegue este fim fim-de-semana, em mais três freguesias. Amanhã, sábado, a ACRDF do Carriço recebe o “8º Mandamento”, uma peça levada à cena pelo grupo de teatro da ADAC (Charneca), com início às 21h30. “No princípio Deus criou os céus e a terra…Criou o homem e a mulher…Será que o homem e a mulher também criam? Ou destroem?”, lê-se na sinopse. “8º Mandamento” é, segundo a ADAC, um espectáculo que tem como ponto de partido o livro de Génesis, em que o actores têm liberdade cénica e dramatúrgica. Será este o resultado final? Ou a inicial?
Também este sábado, às 21h30, o GATA – Grupo Amador de Teatro de Almagreira apresenta “Um sonho de uma noite de Verão”, uma adaptação da obra de Shakespeare, na Associação Cultural e Recreativa de Pousadas Vedras. “Quatro jovens, nobres de Atenas, estão entrelaçados num complicado romance proibido. Dois jovens, Hérmia e Lisandro, fogem pela floresta na esperança de chegar a uma cidade onde possam ser felizes, sem ninguém os chatear. Demétrio e Helena seguem o casal numa tentativa de os impedir. O que não sabiam é que estes jovens é que a floresta é a casa de muitas criaturas estranhas e místicas, algumas até trapaceiras!”.
No domingo, dia 6, é a vez de o salão da Filarmónica Vermoilense receber, pelas 16h00, “O Banquete”, protagonizado pelo Teatro Amador de Pombal (TAP). “Sem um texto ou um autor de referência, concebemos uma obra teatral com uma narrativa não linear, cheia de quimeras e outras fantasias. A peça está recheada de humor subtil, de ironia e momentos absurdos, revelando e ocultando a força e a fragilidade humana”, revela o TAP.
Qualquer um dos espectáculos tem uma entrada simbólica de dois euros e uma duração inferior a uma hora.
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Na conferência de imprensa desta quarta-feira, onde foi feita a apresentação do programa do festival, os presidentes do TAP e do Município de Pombal, Humberto Pinto e Pedro Pimpão, respectivamente, entidades organizadoras do evento, realçaram a importância da descentralização do festival, que chega, este ano, a sete freguesias.
Humberto Pinto destacou o contributo dos autarcas locais na promoção do evento, evidenciando, de igual modo, o envolvimento dos agentes culturais das freguesias. Para além de dar a conhecer novos espectáculos, o presidente do TAP refere que o festival procura valorizar os projectos locais, referindo-se, em concreto, à participação da ADAC, do GATA e do TAP.
Nas palavras de Pedro Pimpão, esta descentralização do festival resulta de uma aposta na cultura “como factor de coesão territorial”, garantindo “maior proximidade” das pessoas a “espectáculos de grande qualidade”.