O Festival Pombalino vai transportar os visitantes até ao século XVIII, durante o fim-de-semana de 28 e 29 de Maio, proporcionando-lhes uma verdadeira viagem no tempo com música, dança, tasquinhas e um mercado setecentista. Tudo isto acontece nas ruas da zona histórica da cidade de Pombal, onde será provável cruzar-se com “personagens da época barroca ligadas à educação”.
A programação de Maio Mês do Marquês já está na recta final, mas nem por isso deixa de valer a pena. Depois de visitas performativas ao Museu Marquês de Pombal, um seminário internacional sobre o “Marquês” e um sarau cultural do século XVIII, a proposta é para “recuar no tempo” através do Festival Pombalino, que vai permitir “os pombalenses e visitantes viver um fim-de-semana num ambiente de época barroca”, referiu a directora do Museu Marquês de Pombal.
“O Festival Pombalino é um evento cultural de recriação histórica em que pretendemos recriar momentos da época barroca”, explicou Cidália Botas, convidando todos a percorrerem o “mercado setecentista, na Praça Marquês de Pombal, com artesanato, tasquinhas e diversa animação pombalina de cariz popular e erudita”.
Naquele espaço da cidade, mas também nas ruas da zona histórica, é ainda possível assistir a “visitas encenadas, recriação de retratos do quotidiano pombalino, teatro, música, dança, concertos de música barroca…”.
Paralelamente, acontece o Festival de Estátuas Vivas Barrocas que, nas tardes de sábado e domingo, vai recriar “13 personagens da época barroca ligadas à reforma pombalina da educação, assinalando também os 250 anos da Universidade de Coimbra”.
De salientar que Maio Mês do Marquês é um evento que tem o intuito de assinalar “três grandes datas”: o nascimento e morte do Marquês de Pombal, que se comemoram nos dias 13 e 8, respectivamente, mas também o Dia Internacional dos Museus (dia 18).
Desta forma, a programação propunha “valorizar e recordar a figura, a obra e a época de Marquês de Pombal”, cuja figura “é uma peça fulcral na estratégia de promoção turística do nosso território”, referiu a vereadora Gina Domingues, frisando que já passaram “240 anos da morte do Marquês de Pombal”.
Estamos perante um “programa diversificado que tem tanto de cariz cultural como de erudito”, destacou o presidente da Câmara Municipal, salientando que o objectivo desta iniciativa é que “mais pessoas fiquem a conhecer mais coisas sobre Marquês de Pombal”, que encara como sendo “indiscutivelmente a figura maior da nossa história colectiva”.
Pedro Pimpão sublinhou ainda que as iniciativas propostas destinam-se a “várias gerações e vários públicos”, numa tentativa de “envolver a comunidade” num evento que pretende acima de tudo “valorizar esta figura histórica que marcou o nosso concelho” e “deixou marca”.
Carina Gonçalves | Jornalista