A região Centro vai receber 18,4 milhões de euros de fundos europeus para a programação cultural em rede, que ajudarão a retomar e manter atividades culturais e artísticas, anunciou na semana passada a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Em comunicado, a CCDR explica que “o Programa Operacional Centro 2020 aprovou 65 candidaturas para a programação cultural em rede, que representam um investimento total de 19,2 milhões de euros e uma comparticipação de fundos europeus de 18,4 milhões de euros”.
O montante total aprovado “representa um reforço de 6,7 milhões de euros face à dotação inicial do aviso de concurso”, que era de 11,7 milhões de euros, acrescenta.
Segundo a CCDR do Centro, “estes projectos são uma resposta para a retoma e manutenção das actividades culturais e artísticas, tendo em conta os prejuízos decorrentes da suspensão total ou parcial de actividade no contexto da pandemia”.
A presidente da CCDR, Isabel Damasceno, sublinha que “este conjunto de aprovações representa um esforço significativo do Programa Regional do Centro, financiando a 100% a realização de eventos e iniciativas culturais”.
“É mais um contributo para que os diversos agentes culturais da região possam ultrapassar os fortes constrangimentos decorrentes da pandemia”, justifica.
Estes apoios destinam-se a investimentos que tenham como objectivo “a dinamização, promoção e desenvolvimento do património cultural, enquanto instrumento de diferenciação e competitividade dos territórios, designadamente através da sua qualificação e valorização turística”.
Desta forma, será possível não só “aumentar a atractividade das regiões e a sua dinamização económica, mas também garantir o acesso à cultura para todos os cidadãos e criar novos públicos”, acrescenta.
Os beneficiários destes apoios são os municípios (em rede ou parceria), as comunidades intermunicipais, entidades privadas sem fins lucrativos e agentes culturais.
Com uma comparticipação aprovada de 300 mil euros estão projectos dos municípios de Cantanhede, de Figueiró dos Vinhos, de Coimbra, de Penela e de Estarreja e das comunidades intermunicipais da Região de Leiria e do Médio Tejo.
À excepção de uma comparticipação de 98.755 euros para um projecto do município de Tábua e de outra de 198.825 euros para um projecto da Associação de Desenvolvimento do Pinhal Interior Sul, as restantes situam-se entre os 200 e os 300 mil euros.
Lusa