Gerência esclarece encerramento de farmácia na Pelariga

0
1341

A gerência da Farmácia Ribeiro Correia, na Pelariga, justifica o encerramento do estabelecimento devido à falta de colaboração por parte da Junta de Freguesia e Câmara de Pombal. “Foi pedida colaboração no sentido de se manterem os serviços farmacêuticos na Pelariga, mas não foi obtida qualquer ajuda por parte destas entidades”, refere.
A empresa refere que aquelas entidades deram “parecer para continuar a prestação do serviço mesmo com prejuízo”, mas lamentavelmente, após autorização por parte da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), que regula a actividade, teve de encerrar a farmácia em meados de Março.
A gerência recorda que, “há cerca de 25 anos”, o então presidente da Junta de Freguesia solicitou à Farmácia Torres & Correia, de Pombal, para “abrir um posto de venda de medicamentos” naquela freguesia. “Pedido esse que com grande esforço”, a referida farmácia conseguiu obter a respectiva autorização por parte Infarmed. Por sua vez, “há cerca de dez anos o posto de venda de medicamentos foi transformado em farmácia, continuando a servir da mesmíssima e da melhor maneira possível a população daquela freguesia”, esclarece.
Contudo, em declarações ao nosso jornal, considera que devido à crise económica no país, que obrigou à intervenção da “troika”, “todos os sectores de actividade económica e como tal também as farmácias começaram a ter problemas financeiros”. “Durante estes últimos tempos a farmácia na Pelariga só conseguiu manter-se porque a Farmácia Torres & Correia a financiava, tendo acumulado prejuízos avultados”, frisa.
“Lamentamos pessoal e profissionalmente que esta situação tenha tido tal desfecho, especialmente durante esta pandemia. Desfecho este que tentámos evitar e atrasar de todas as maneiras possíveis, embora sem efeito, algo que apenas o desejo de servir o bem-estar dos nossos utentes e da população da Pelariga nos tenha mantido de pé e em funcionamento durante estes últimos anos, muito pelo contrário do que possa parecer”, considera.
A gerência frisa que irá “mais além, e atrevemo-nos a dizer que se outros estivessem na nossa posição a farmácia da Pelariga, muito provavelmente, não teria servido a população durante 25 anos”.

*Notícia publicada na edição impressa de 30 de Abril

Partilhar
Artigo anteriorRequalificação do Jardim da Várzea não reúne consenso
Próximo artigoReutilização de estrume de aves destinada à produção de energia
Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.