HIC ET NUNC | Eleições Europeias

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De 5 em 5 anos há eleições para o Parlamento Europeu (PE). As próximas eleições europeias são dia 26 de maio. Cada Estado-Membro elege um número fixo de deputados (Portugal elege 21). Após as eleições, os deputados ao PE constituem grupos em função das suas afinidades políticas. Atualmente, existem 8 grupos políticos no PE, sendo o maior o Grupo do Partido Popular Europeu (Democrata-Cristão), PPE, que integra 8 deputados portugueses eleitos em 2014 pelo MPT (1) e pela coligação PPD/PSD.CDS-PP (7). O Grupo PPE promove as políticas de centro-direita. Os deputados ao Parlamento Europeu são os representantes eleitos do povo na União Europeia (UE). Devem de estar atentos às preocupações locais e nacionais. Os deputados ao Parlamento Europeu desempenham um papel importante nas questões emergentes, desde alterações climáticas, migrações, direitos humanos, regulação dos mercados financeiros… Nuno Melo é o cabeça-de-lista do CDS-PP. Nas suas palavras, estas “eleições acontecerão num dos momentos mais difíceis da história da EU, que é hoje confrontada com problemas sem paralelo e dificilmente previsíveis nos ciclos eleitorais precedentes: depois de sucessivas adesões de países, os britânicos optaram pelo Brexit, numa incógnita que terá consequências graves; o terrorismo é uma realidade; refugiados e pressões migratórias que dividem os europeus; partidos tradicionais que durante décadas alternavam nos governos, estão a desaparecer e a ser substituídos por novos partidos ou movimentos (França, Grécia, Itália, Espanha); partidos de extrema-esquerda e de extrema-direita que têm como desígnio implodir a UE, reforçam-se nas urnas.” O futuro da EU poderá estar em risco. Prevê-se que a taxa de abstenção supere a barreira dos 70%. Nuno Melo reforça que “o maior inimigo da EU está na abstenção dos moderados, dando força aos extremistas que se mobilizam e não fogem das urnas.” Salienta que “a UE é um projeto extraordinário, que tem de ser preservado. É graças à CEE e à UE que estamos em paz há 74 anos; há autonomia alimentar, há livre circulação de bens, pessoas, serviços e capitais; somos o maior espaço de solidariedade social onde 7% da população mundial é responsável por 50% das despesas sociais do planeta, no apoio ao desemprego, à velhice e à saúde.” Nuno Melo reforça que nas próximas eleições europeias tudo isto está em causa. “Nenhum regime ou sistema político foi perpétuo; a UE também não será. Cabe-nos lutar pela sua maior longevidade possível.” É imperativo votar.

Liliana Adelina Gonçalves da Silva
Membro da Assembleia de Freguesia de Vila Cã, pelo CDS-PP de Pombal