Uma socióloga natural da Mata Mourisca é co-fundadora da Yupido, SA., a empresa com o maior capital social em Portugal, no valor de 28,8 mil milhões de euros, e que tem estado no centro da agenda mediática.
Cláudia Sofia Pereira Alves, de 34 anos, terá entrado no capital social efectivo da empresa com 10 mil euros, assim como Torcato André Jorge Caridade da Silva. Já Filipe Antunes Besugo entrou no capital com 15 mil euros. Estes dois jovens “sub-30” têm o seu nome associado à Juventude Popular, a estrutura “jota” do CDS-PP, de Loures.
No entanto, Cláudia Alves, que é detentora, ainda, da empresa unipessoal “CPEGERH – Companhia Portuguesa de Economia e Gestão de Empresas e Recursos Humanos”, incorporou na Yupido um “activo intangível” que a faz deter de cerca de 60% do seu capital social. Um bem que se traduz numa plataforma digital inovadora de media baseada em algoritmos avançados de computação.
O “mistério” que envolve o capital social da Yupido despertou a atenção do Ministério Público, CMVM, Polícia Judiciária e a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
Pouco se sabe de Cláudia Sofia Pereira Alves. Os vizinhos da família têm receio de dar a cara para falar no assunto e não acreditam que a filha da terra seja milionária. Aliás, dos vários contactos que o nosso jornal efectuou, conclui-se que ninguém conhece bem a sua actividade profissional, a não ser uma ligação a “recursos humanos”. O pai, um operário fabril, morreu há cerca de um mês, enquanto a mãe é empregada de limpeza num café, e vive na habitação de família, uma habitação aparentemente modesta.
Os populares são unânimes quando afirmam que “a Cláudia” deve estar a ser usada como “testa de ferro de alguém grande”.
Notícia desenvolvida na próxima edição impressa.