Junta de Abiul sem verbas para recuperar moinhos

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A Junta de Freguesia de Abiul aguarda pela aprovação das candidaturas que apresentou para avançar com os trabalhos de recuperação dos antigos “moinhos das Corujeiras”, que possuem características que os fazem ser únicos na Europa. Datados do final do século XIX, fazendo parte da história daquele território serrano do concelho de Pombal, crê-se, pelas suas formas, que se tratam de moinhos de influência norte-americana e, talvez por isso, são considerados únicos daquele género na Europa.
Já proprietária de um dos moinhos, construído em madeira, a junta de freguesia adquiriu, em 2017, um outro moinho, em chapa. Já este ano, a autarquia apresentou duas candidaturas a apoios comunitários, “uma à linha de apoio ‘Valorização Turística do Interior’, onde para além da recuperação dos moinhos se prevê a criação de um percurso pedestre desde o centro da vila até às Corujeiras, bem como o arranjo da zona envolvente”, explica a presidente da junta ao nosso jornal.
Sandra Barros acrescenta que “foi, ainda, efectuada uma outra candidatura às Terras de Sicó, mais concretamente à medida ‘Renovação de Aldeias’, que por ser uma linha com um apoio mais reduzido, prevê apenas a recuperação dos dois moinhos”, sendo que “até ao momento ainda não obtivemos resposta dos resultados das candidaturas.
O esclarecimento da autarca social-democrata surge depois de Luís Simões, dirigente socialista ter denunciado o “estado de degradação de um ícone do nosso território, património sem par na Europa, testemunho singular da inventividade e superação do meio pelo engenho criativo do homem”. “Numa aliança entre homem e natureza, os moinhos das Corujeiras, têm, ontem como hoje, potencial para continuarem a ser fonte de pão para a nossa terra, não fosse o estado de abandono a que foram votados pelo actual poder autárquico, nas suas várias hierarquias”, considera.

Notícia publicada na edição de 03 de Janeiro

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.