“Contribuir para a inclusão escolar e para a educação não formal bem como para a formação e qualificação profissional” é uma das medidas da candidatura de um consórcio liderado pelo Município de Pombal, ao programa Escolhas 6ª geração. Outra das medidas da candidatura “visa contribuir para a participação e cidadania, permitindo uma maior consciencialização sobre os direitos e deveres cívicos e comunitários”, anuncia a autarquia presidida por Diogo Mateus.
O protocolo assinado recentemente, prevê a execução de um conjunto de actividades destinadas a crianças e jovens, dos 6 aos 30 anos, oriundos das comunidades ciganas de Pombal e residentes nos bairros sociais. E prevê um financiamento de cerca de 25 mil euros.
O consórcio que vai dar corpo ao projecto é constituído pelo Município de Pombal – entidade promotora, Associação de Desenvolvimento e iniciativas Locais de Pombal (ADILPOM) – entidade gestora; agrupamentos de Escolas de Pombal e Gualdim Pais e ainda a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Pombal (CPCJ).
O projecto denominado “3 I’s – Intervir, Integrar e Incluir – E6G” terá a duração de um ano com a possibilidade de renovação por mais um ano, e segundo a autarquia,
“estão previstas diversas actividades que visam uma mudança de atitude face à escola e à sua importância no futuro pessoal e profissional da comunidade cigana.”
“São objectivos ainda: diminuir o absentismo escolar e o abandono escolar precoce, bem como aumentar a consciencialização da importância da participação, direitos e deveres cívicos comunitários, tendo em vista contribuir decisivamente para uma quebra do ciclo de pobreza e exclusão social desta comunidade”, acrescenta.
Segundo a Câmara Municipal, aquele programa governamental, de âmbito nacional, actualmente na sua 6ª geração, a qual decorrerá até 31 de Dezembro de 2018, irá financiar 90 projectos, 88 em território nacional e duas experiências internacionais, no Luxemburgo e Reino Unido.
“Estima-se que os 90 projectos irão envolver no total dos três anos, cerca de 75.000 participantes”, refere a autarquia, informando que “ao todo espalham-se por 54 concelhos do território nacional, mobilizando mais de 840 entidades parceiras entre municípios, juntas de freguesia, agrupamentos de escolas, comissões de protecção de crianças e jovens em risco, o Instituto do Emprego e Formação Profissional, associações de imigrantes, e instituições particulares de solidariedade social, entre outros.”
O vereador Pedro Murtinho com o presidente da Câmara, Diogo Mateus.