Nelson Évora sagra-se campeão nacional em Pombal com a camisola do Sporting

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O agora atleta do Sporting, Nelson Évora, venceu o triplo salto nos campeonatos nacionais em pista coberta, em provas realizadas no passado sábado em Pombal. Nelson Évora conquistou, assim, o seu primeiro título nacional com a camisola do clube de Alvalade.
O atleta conseguiu registar a marca de 16,55 metros, que lhe permite acreditar que pode revalidar o título que conquistou nos Europeus. O antigo atleta do Benfica mostrou-se orgulhoso de representar o Sporting pela primeira vez, “depois de tantos meses a treinar”.
Em declarações aos jornalistas, Nelson Évora afirmou que para os Europeus de pista coberta, que se realizam em Março, em Belgrado, quer “defender o título” que ganhou há dois anos. “Estou a ter sensações espectaculares. Sinto-me leve, sinto-me rápido. Os saltos não estão a ser bem explorados, mas estou a compor o salto da melhor forma possível”, salientou o atleta, vincando que está satisfeito com o seu trabalho.
Nelson Évora afirmou que é possível “melhorar substancialmente” o seu registo, acreditando que “uma grande marca está para sair”.
No triplo salto, Ricardo Jaquite, do Sporting de Braga, alcançou o segundo lugar (com 15,9 metros) e, em terceiro lugar, ficou Carlos Veiga, do Sporting, com 15,52 metros.
No mesmo dia de provas, Carlos Nascimento foi a grande surpresa, vencendo os 60 metros, em 6,71 segundos, obtendo os mínimos para o Europeu de Belgrado.
Nos 1.500 metros masculinos, Guilherme Pinto levou a melhor sobre o favorito Emanuel Rolim, do Benfica, numa última volta muito disputada, em que o atleta do Sporting cortou a meta com 12 centésimos de segundo de vantagem, em 3.51 minutos.
Guilherme Pinto ficou a oito segundos de atingir os mínimos para o Europeu.
No salto em altura, Anabela Neto dominou por completo em femininos, sem qualquer concorrência à altura, ultrapassando a sua melhor marca absoluta (1,83 metros) e batendo o recorde do campeonato de pista coberta, com o registo de 1,85 metros.
A atleta do Sporting ainda tentou os mínimos para o Europeu (1,89 metros), que lhe dariam também o recorde nacional, mas sem sucesso.
Leonor Tavares, do Sporting, com um único salto válido, venceu na vara, conquistando o seu sexto título em pista coberta, com 4,03 metros.
Por seu lado, João Vieira arrecadou o seu 17.º título de campeão nacional de 5.000 metros marcha (mais uma vitória do que Carlos Calado), com 19.54 minutos, batendo por quase 30 segundos o benfiquista Miguel Carvalho.
Ana Cabecinha, nos 3.000 metros marcha, alcançou a melhor marca do ano, ao vencer em 12.48 minutos.
No domingo, na mesma pista coberta instalada no Expocentro, Patrícia Mamona e Tsanko Arnaudov confirmaram o favoritismo no triplo salto e lançamento do peso, respectivamente, sagrando-se campeões nacionais, numa jornada marcada pelo desempenho de Marcos Chuva, que atingiu os mínimos para o Europeu.
Também o atleta do Benfica Tsanko Arnaudov renovou o título de campeão nacional de pista coberta no lançamento do peso, com uma marca de 20,19 metros, numa prova em que o seu colega de equipa, Francisco Belo, apenas conseguiu um lançamento válido, de 18,80 metros, em seis tentativas.
Nos 200 metros, Carlos Nascimento, do Sporting, que já tinha vencido nos 60 metros, somou mais um título nacional, com 21,58 segundos. Em segundo lugar, ficou o júnior do Benfica Mauro Pereira, com 21,66 segundos, batendo o recorde de pista coberta de juniores (21,70 segundos), que tinha sido estabelecido em 1999.
Paulo Conceição venceu, sem grande oposição, o salto em altura e ainda tentou os mínimos para o Europeu e aquele que seria um recorde nacional (2,25 metros), mas sem sucesso.
No heptatlo, Samuel Remédios era o favorito e liderou a pontuação durante quase toda a prova do heptatlo, mas desistiu após as barreiras. Tiago Boucela, do GRECAS, que tinha ficado em segundo no ano passado, acabou por vencer.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.