A empreitada de adaptação da “Casa Agorreta” para acolher a Loja do Cidadão de Pombal sofreu um segundo atraso e só deverá ficar concluída no próximo dia 31. A prorrogação de prazo graciosa foi aprovada na última reunião da Câmara Municipal, por maioria, com o voto contra de Michael Mota António, vereador do movimento Narciso Mota Pombal Humano.
As obras foram consignadas à empresa Civilcasa II – Construções SA, em 11 de Janeiro de 2018, pelo valor de cerca de 750 mil euros e um prazo de execução de 365 dias. A autarquia já tinha autorizado uma primeira prorrogação graciosa até ao passado dia 30 de Abril.
No entanto, o empreiteiro solicitou uma nova prorrogação do prazo gracioso, “invocando dificuldades na obtenção de materiais e equipamentos específicos, dado existir alguma originalidade e complexidade na preparação e fabricação a ser aplicados na obra”, refere a Câmara Municipal.
O parecer técnico, aprovado pelo executivo, considera que “apesar de todos os problemas ocorridos durante a execução da obra, os mesmos têm sido superados com o acordo e cooperação de ambas as partes, tendo como objectivo cumprir o caderno de encargos.”
O documento considera, ainda, que “com o envolvimento conjunto de vários subempreiteiros, verifica-se a dificuldade de conclusão de algumas especialidades, escadas metálicas, caixilharias, clarabóia, pinturas, etc.”
Já o vereador Pedro Murtinho, com o pelouro da Gestão das Obras Públicas, considera que “a complexidade de alguns dos trabalhos, e a dificuldade de encontrar subempreiteiros e de estes cumprirem prazos, tem sido uma constatação ao longo da obra, principalmente nesta fase final da empreitada.”