A OPTILINK tem agora um novo departamento vocacionado para a transformação de metal. Dotada de tecnologia de vanguarda, a OPTILINK Metalworks abre caminho a uma área de negócio complementar ao core business da empresa, mas espera ser, de igual modo, um parceiro de pequenas empresas da região ligadas ao sector dos metais, com resposta a necessidades que carecem de equipamentos mais avançados.
Conhecida pelo desenvolvimento de soluções em fibra óptica para as operadoras, a OPTILINK abriu portas a um novo segmento de negócio, complementar ao seu core business.
“Desde há dois anos que consumíamos e mandávamos fazer muita coisa fora, em acessórios de metal”, começa por explicar Artur Gonçalves, ciente de que esta necessidade podia ser transformada em oportunidade. É com a mesma visão empreendedora que tem pautado a estratégia da empresa desde que foi criada, em 2007, que surge a OPTILINK Metalworks. A funcionar numa unidade industrial muito próxima das actuais instalações, na Zona Industrial da Formiga, a OPTILINK Metalworks assume-se como um departamento da mesma vocacionado para a transformação de metal: “tudo o que é chapa, de várias espessuras, várias gamas, é possível cortar aqui, quinar ou realizar outros trabalhos”, explica Artur Gonçalves.
“Era um serviço que, antes, tínhamos que sub-contratar e que agora passámos a fazer internamente”, esclarece. Nessa medida, “a OPTILINK Metalworks pretende acelerar um pouco o nosso desenvolvimento, uma vez que, nos nosso produtos, utilizamos muitas soluções em metal”. Até à data, “o cliente, quando pedia uma solução, um protótipo, acabava por estar muito tempo à espera, porque também tínhamos que esperar pelos nossos parceiros”, a quem a empresa sub-contratava o serviço. “Passámos a fazê-lo internamente e isso está a dar-nos um dinamismo muito grande”, imprimindo maior celeridade na resposta aos clientes, enfatiza o sócio-gerente da OPTILINK.
Apesar do historial ainda curto, a OPTILINK Metalworks evidencia já “um volume de produção considerável”, com “90%” da produção a ser canalizada para exportação.
Contudo, o objectivo é alargar o espectro de actuação ao mercado interno, nomeadamente o local, assumindo-se como parceiro de negócio de empresas de menor dimensão e que não tenham capacidade para investir em equipamentos tecnologicamente mais avançados.
“Com esta nova unidade queremos complementar as nossas necessidades, mas abrir também portas a outro mercado e que está em forte crescimento”. Para isso, Artur Gonçalves diz que a OPTILINK Metalworks espera trabalhar, cada vez mais de perto, com “as oficinas que há aqui no concelho, no distrito, e que, muitas vezes, não estão capacitadas para ter este tipo de equipamento, sobretudo porque não estão sempre a precisar dele”. “O que nós queremos é ser uma mais-valia para essas oficinas e pequenos empresários que precisam muitas vezes deste tipo de solução”, reforça.
Neste âmbito, o empresário realça aspectos dos “equipamentos topo de gama” de que esta unidade dispõe, nomeadamente, “laser a fibra, quinadeiras de alta precisão”, entre outros. “Estamos a evoluir e, neste momento, já temos equipamentos muito robustos que permitem incrementar qualidade no produto, e é para aí que queremos seguir”.
Artur Gonçalves salienta o facto de, “internamente”, a OPTILINK trabalhar “muito com as operadoras de telecomunicações”, mas com esta nova unidade a intenção passa por “abrir um pouco para o público em geral”. A título de exemplo, “quem precisar de um desenho, de uma peça, nós conseguimos trabalhá-la”.
Ano 2020 foi o melhor
Nos últimos anos, o crescimento da empresa, cujo volume de negócios está direccionado, em 70%, para a exportação, tem sido sinónimo de criação de postos de trabalho. Com uma equipa de 110 colaboradores, a OPTILINK aposta fortemente na formação dos recursos humanos. “As empresas são as pessoas”, sublinha Artur Gonçalves, para evidenciar a importância de “a estrutura trabalhar toda como um só”. “Temos uma excelente equipa”, frisa.
O crescimento tem sido acompanhado por um aumento da área das instalações, mas a capacidade das actuais infra-estruturas continua a ser insuficiente. Para fazer face a essa necessidade, a OPTILINK tem em curso um “projecto arrojado”, o que permitirá, na óptica de Artur Gonçalves, que a empresa dê continuidade a este trajecto de sucesso.
Sobre a actual conjuntura, aquele responsável reconhece que, “felizmente”, a OPTILINK não sentiu os efeitos da pandemia. “2020 foi o nosso melhor ano e 2021 prevemos que esteja em linha com o ano que passou”. E o que explica este resultado? “As telecomunicações têm sido um sector prioritário nesta pandemia, porque estando muita gente em casa, as pessoas querem ter conectividade e largura de banda. As operadoras têm apostado muito nessa vertente”, explica Artur Gonçalves, que enaltece o reconhecimento que a empresa tem obtido no mercado externo. “Tem sido um trabalho árduo, mas muito gratificante”, afirma.