A Câmara de Ansião colocou em discussão pública, até ao dia 14 de Fevereiro, o projecto de ampliação do parque empresarial do Camporês, que contempla a criação de 23 lotes destinados a indústria, armazenagem, comércio e serviços, numa área superior a 117 mil metros quadrados.
Até à data limite todos os interessados poderão apresentar as suas reclamações, observações, sugestões e pedidos de esclarecimento, junto do município, através de formulário próprio.
De acordo com a memória descritiva do respectivo projecto, a solução proposta teve como base o estudo em tempo elaborado pelo município, o qual foi agora reformulado e adaptado “à actual conjuntura do mercado”, permitindo, assim, “uma mais rápida comercialização e consequentemente instalação de novas unidades, por forma a dinamizar o concelho”.
Para o efeito, o gabinete projectista procedeu a “alguns ajustes” na estrutura viária, nomeadamente a nível de raios de curvatura e supressão de um troço, entre outros aspectos.
“A primeira dificuldade encontrada na elaboração do presente estudo prendeu-se com a ligação ao IC8 e a forma como se deverá articular este novo espaço empresarial, situado a Norte do itinerário complementar, com o já existente e consolidado a Sul”, refere.
No entender dos projectistas, “a solução encontrada não é a que melhor se adapta a este tipo de intervenção”, uma vez que “estamos em presença de um parque empresarial de grande dimensão atravessado no sentido Poente/ Nascente por uma via estruturante definido no Plano Rodoviário Nacional como IC8”.
“Contrariamente aos argumentos por nós apresentados e reforçados pelo município, a questão económica foi determinante na opção por parte da Infraestruturas de Portugal, tendo sido preterido um nó desnivelado por uma intervenção circular giratória”, refere a equipa técnica da Aquavia – Gabinete de Estudo e Projectos de Obras.
Os projectistas apresentam uma proposta para a divisão do espaço de ampliação em 23 lotes para actividades económicas com áreas compreendidas entre 2.160 m2 e 15.725 m2. “Dada a actual conjuntura económica e no sentido de permitir a instalação neste espaço de outras actividades, para além da indústria e armazenagem, este estudo contempla também a possibilidade da instalação de comércio e/ ou serviços”, referem.
Notícia publicada na Edição de 31 de Janeiro