Orlando Cardoso
O Museu Marquês de Pombal e o Museu de Arte Popular Portuguesa, ambos de Pombal, integram a Rede de Museus da Região de Leiria, que junta dez municípios e congrega 32 espaços museológicos. A Rede, apresentada no passado dia 1, assumiu a ambição de projectar a nível nacional uma marca de cultura regional.
“Queremos criar e ampliar públicos. É muito importante que esta região de Leiria, no Centro, possa atrair mais gente para a cultura, mais gente para os museus. Há projectos fantásticos na nossa região que são pouco divulgados e pouco conhecidos”, disse o vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL).
A Rede de Museus da Região de Leiria prevê a realização de actividades conjuntas, partilha de espólios e desenvolvimento de projectos intermuseológicos que permitam, por exemplo, a realização de exposições temporárias itinerantes, conferências, colóquios ou acções de formação.
Para a directora Regional da Cultura do Centro, Celeste Amaro, a iniciativa da CIMRL “é um exemplo a repetir por outras comunidades intermunicipais”. “Esta é uma rede que me é particularmente querida. Fico muito satisfeita por ver gente interessada em trabalhar em conjunto e não a olhar cada um para o seu umbigo, como tantas vezes se faz. Se for só um município a divulgar um museu, não é nada. Se os dez divulgarem, é tudo a multiplicar por dez e haverá muito mais gente a visitar”.
Ao todo, são 32 os museus e núcleos museológicos que integram a rede, de dez municípios (Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pombal, Pedrógão Grande e Porto de Mós). Em conjunto, os espaços culturais contabilizam, desde a abertura – o mais antigo foi inaugurado em 1923 – um total acumulado de perto de 1,7 milhões de visitantes.
Em 2017, a direcção da Rede será assumida pelos municípios da Batalha e Figueiró dos Vinhos.