A Câmara Municipal de Pombal vai plantar 25 mil árvores num talhão da Mata do Urso, na freguesia do Carriço, no âmbito de uma acção a realizar no próximo mês de Novembro, anunciou o presidente da autarquia.
“Temos um projecto aprovado em articulação com o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] para plantar 25 mil árvores num talhão que temos na Mata do Urso, que foi altamente fustigado pelos incêndios de Outubro de 2017”, revelou Pedro Pimpão, convidando o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas a associar-se a esta acção, que acontece no próximo mês de Novembro, por altura do Dia da Floresta Autóctone, que se assinala a 23 de Novembro.
“Este é um projecto de todo o concelho que vamos implementar em Novembro” e para o qual “vamos precisar da ajudar de muitas pessoas”, salientou o autarca, que aproveitou para dar a conhecer mais dois programas na mesma área.
O primeiro é o programa Reflorestar Pombal que pretende “aumentar de forma significativa a plantação de árvores autóctones no nosso concelho”. Para isso, “temos o compromisso de plantar mais de 20 mil árvores durante este mandato”, estando já plantadas duas mil.
Paralelamente, está a decorrer o período de discussão pública do plano municipal da floresta autóctone, que prevê a prestação de “apoio técnico a todos os produtores florestais para implementar projectos florestais”, adiantou Pedro Pimpão, sublinhando que o município de Pombal vai “doar árvores autóctones às pessoas para implementar esses projectos”.
“O nosso compromisso é adquirir árvores para doarmos às pessoas para plantarem cerca de 270 hectares por ano, num investimento anual na ordem dos 27 mil euros”, destacou, frisando que “Pombal é um concelho florestal, com cerca de 70% de área florestal”.
“A floresta é um problema de algumas regiões do país, nalgumas estrutural, noutras nem tanto”, constatou o secretário de Estado, evidenciando que “Pombal tem sido um exemplo no investimento que tem sido feito, com a Câmara Municipal a liderar esses investimentos”.
“Nos últimos anos, o Governo também tem feito um esforço enorme para investir nas áreas ardidas”, incluindo nas matas nacionais, sublinhou João Paulo Catarino, revelando “neste momento estão a ser investidos mais de nove milhões de euros no Pinhal de Leiria”, que abrange a Mata do Urso. “Mas as pessoas que passam por lá acham que não se está a fazer nada, porque [é um trabalho que] não tem a visibilidade que todos nós gostaríamos”, concluiu.