Prémios SOS Azulejos volta a distinguir Joaquim Eusébio

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O historiador Joaquim Videira Eusébio voltou a ser distinguido pelos prémios SOS Azulejo, instituídos pelo museu da Polícia Judiciária. Dois anos depois de ter recebido o prémio “Investigação em História de Arte” pelo seu trabalho “As representações de Santo António (1190-1231) na azulejaria portuguesa dos séculos XVII e XVIII”, no dia 23 de Maio recebeu o prémio História de Arte, pelo seu livro “Os Ciclos de Azulejos da Igreja do Convento do Louriçal”.
A obra premiada foi publicada pela Câmara Municipal de Pombal e resulta da tese de Mestrado em História de Arte que o investigador, também autor da monografia “Pombal 8 Séculos de História”, concluiu na universidade de Montreal (Canadá).
O reconhecimento surge no âmbito de uma candidatura da obra submetida pela autarquia pombalense aos prémios SOS Azulejo, cujo júri é presidido pelo catedrático Vítor Serrão.
Numa iniciativa e coordenação do Museu de Polícia Judiciária, o projecto SOS Azulejo “nasceu da necessidade de se combater a grave delapidação do património azulejar português, que se verifica actualmente de modo crescente e alarmante, por furto, vandalismo e incúria.” Os prémios destinam-se a galardoar os melhores trabalhos, projectos, estudos, contributos, obras e acções de protecção e valorização do património azulejar português e/ou de origem e tradição portuguesa, a título individual, institucional ou colectivo.
A obra agora premiada resulta de um trabalho científico relativo à azulejaria do Convento do Louriçal, que identifica e analisa detalhadamente os 34 painéis azulejares da Igreja do convento. “O livro resulta do estudo que procurou interpretar a narração inscrita naquele monumento, constatando por sua vez a coerência dos quatro ciclos de azulejos daquela igreja com a sensibilidade da época de D. João V, assim como a sua articulação com a ordem franciscana na primeira metade do século XVIII”, refere a Câmara de Pombal.
Ainda segundo a autarquia, “a Igreja do Convento do Louriçal apresenta um conjunto de trinta e quatro painéis de azulejos, que se encontram organizados em quatro ciclos: a Paixão de Cristo, a vida de S. Francisco de Assis, a Virgem Maria e a vida de Santa Clara, atribuídos à oficina de Valentim de Almeida (1692-1779).”
O livro “Os Ciclos de Azulejos da Igreja do Convento do Louriçal” foi apresentado em 2015, após um ano de meio de investigação, realizada por Joaquim Eusébio, que demorou mais seis meses a redigir a obra.
Na ocasião, o historiador realçou que o Convento do Louriçal, onde reside a comunidade das Irmãs Clarissas do Desagravo, “tem um espólio riquíssimo”, algum dos qual está fechado ao público, e que “é preciso dar a conhecer”, até porque “é característica da arte decorativa portuguesa.”

*Notícia publicada na edição impressa de 6 de Junho

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.