O presidente da União de Freguesias de Santiago, São Simão de Litém e Albergaria dos Doze, alertou para uma eventual revolta popular face ao estado em se encontram os serviços de cuidados primários de saúde no território. Manuel Nogueira Matos lamentou, no entanto, a falta de respostas às comunicações enviadas aos diversos organismos que tutelam o sector.
O autarca social-democrata diz que foi confrontado com os problemas “no início do mandato anterior” e afirmou que “os utentes não entendem que a junta de freguesia se sente impotente para os resolver”.
Segundo Nogueira Matos, a extensão de saúde em São Simão de Litém “fechou temporariamente”, a de Albergaria dos Doze “está para fechar por falta de enfermeiras e administrativa” e a de Santiago de Litém “está um caos”. “Solicitámos reuniões à coordenadora, ao ACES Pinhal Litoral e à Administração Regional de Saúde do Centro, mas ninguém nos responde”, frisa.
A preocupação de Nogueira Matos acabou por ser subscrita por outros presidentes de Junta de Freguesia do concelho, com o presidente da Câmara Municipal a dizer que já transmitiu, também, a sua preocupação à nova presidente da ARSC e ao ministro da Saúde.