Começo por deixar um aviso aos leitores. Nas próximas linhas vou fazer publicidade a um amigo. Mas antes, lembro que a XX Feira do Livro de Pombal chega no domingo e com ela aquela oportunidade de adquirir alguns livros a preços convidativos, assistir às iniciativas previstas para os dois próximos fins de semana ou conhecer alguns autores. Um deles, multifacetado, é um rapaz pombalense na casa dos 30, que responde pelo nome de Humberto Pinto. E é para ele e para o seu trabalho que peço a vossa atenção.
O Humberto é um homem apaixonado. Pela música, pelo cinema, pelo teatro, pela pintura, pela ilustração, pela família, por… sei lá quantas coisas mais. E acho que um dos seus problemas é que o dia só tenha 24 horas. Nas últimas semanas tem sido o teatro que mais tempo o ocupa, mas durante a Feira do Livro vão poder conhecer outra das suas facetas. No ano passado, pegou num poema de Fernando Pessoa e resolveu ilustrá-lo. Tal como anteriormente já havia ilustrado textos ou poemas “emprestados” por amigos. Depois, puxou pela criatividade e lançou mais uma edição de autor. Neste caso, o primeiro livro-caixa de fósforos (ou vice-versa) que me chegou às mãos. E que pode também chegar às suas, se ainda conseguir encontrar um exemplar. A edição é limitada! No domingo à tardinha, terá oportunidade de conhecer melhor o trabalho e o autor, numa conversa aberta com o Humberto, no recinto da Feira do Livro, que será moderada por “moi même”. Não digo que “A Esperança como um fósforo inda aceso” seja a sua obra-prima (até porque acredito que essa chama-se Leonardo e foi feita em co-autoria), mas é um trabalho original, com um preço bastante acessível, e que ficará bem em sua casa. A publicidade está feita!
Nuno Oliveira
(Impresso na edição nº 30)