Agosto já vai a meio e este Verão trouxe tendências de que podemos abusar até que termine a meia-estação. Não interessa se já foi de férias, se só aproveita os fins-de-semana ou se guardou o melhor para o fim e é daquelas pessoas que prefere a calmaria do mês de Setembro para desfrutar de uma temporada fora da vida real: o que importa é que gaste os cartuchos todos para não entrar na estação fria com pena de não ter abraçado tudo o que de bom há para experimentar. Reuni dez tendências para que não corra esse risco.
Há modelos para todos os gostos, idades e tipos de corpo: em cai-cai para peitos médios, com suporte para mulheres mais voluptuosas, lisos ou estampados, metálicos, com recortes… E se as escolha é gigantesca entre os prints numa atitude mais retro, a fazer lembrar os fatos-de-banho das crianças dos anos 90, também fazem furor aqueles em vermelho e bem decotados à la Baywatch, em versões com palavras insolentes ou noutras cores e destacando a sua marca. A não esquecer as transparências ou os modelos extremamente clássicos, para quem prefere a intemporalidade.
Tenha atenção aos estampados para que não criem a ilusão de aumentar visualmente as zonas do corpo que não pretende destacar. Uma dica: padrões pequenos, geométricos e com verticalidade tendem a alongar a silhueta.
Em todas as cores, com dizeres ou em pêlo, são o must-have deste Verão. Não são um exclusivo da praia, pelo que são vistas um pouco por toda a parte, espelhando a personalidade de quem as calça. Mais divertidas, com jogos de palavras; bem sofisticadas, com correntes ou tachas; muito românticas, com folhos ou padrões florais; frescas e joviais, em cores a fazer lembrar gelados.
Popularizados pela Gucci, foram adoptados pelas trendsetters no ano passado e depressa se fizeram notar no streetstyle. São um mocassin de frente alongada e abertos na parte de trás. O mais básico dos modelos é preto e dá destaque ao pêlo em castanho, mas as variantes são tantas que o difícil será escolher! No dia-a-dia, se aliados a calças que revelem o tornozelo, são ideais para looks casual chic e adaptam-se facilmente a diversos contextos.
Limões, ananases, melancias, bananas, flamingos, pavões, folhas de palmeiras, coqueiros ou de costela-de-adão. A fauna e a flora vão-nos acompanhando, estação após estação, e reinventam-se as formas de as incluir no closet. Em prints totais ou apenas em apontamentos nos acessórios, surgem para trazer cor e diversão aos elementos mais sérios ou simples do vestuário.
Uma dica: garanta um look sofisticado e adulto apostando apenas numa peça do género por outfit.
Em camisas desconstruídas ou com pormenores diferenciadores, nas saias hiper femininas e aliados a bordados florais. Em oversized shirt dresses e nos tops com ombros a descoberto e com folhos nas mangas. As variações de cor andam sempre pelos azuis, encarnados e amarelos, na maioria das vezes com base branca.
Mesmo que a escolha recaia sobre um modelo clássico, como os Aviator, o difícil será resistir ao twist que foi dado aos óculos de sol deste ano. Há sempre um quê de modernidade nas lentes, um elemento extra na armação, um exagero de peças incrustadas. As lentes são coloridas e os tamanhos são bem grandes. Retro, futuristas, redondos ou com linhas rectas. Queremos ter vários e usar um modelo por dia no Verão e ir com eles Outono e Inverno afora.
Por cima do bikini para um sunset à beira-mar. Com jeans e um top para um copo de vinho ao início da noite. Com pantalones no mesmo padrão para as mais arrojadas. Fiéis à sua origem e com padrões orientais ou florais, descontruídos em cores sólidas, longos ou curtos ou até na versão mais trendy – com debrum a fazer lembrar pijamas masculinos. Vieram para ficar e funcionam como a já morta e enterrada écharpe que se usava sobre os ombros nas noites mais frescas, mas em bom.
Preferimos as pontiagudas, embora existam versões de biqueira arredondada tão elegantes como as primeiras. Estas reinterpretações das babouches são a materialização da descontracção sofisticada e tanto podem ser simples, numa camurça macia, como repletas de adornos, bordados ou em aplique.
Não são as calças à boca-de-sino dos anos 70 mas foi desse modelo que partiram. Este Verão, querem-se curtas, a mostrar a zona mais fina da perna e com grandes folhos na base. Em ganga ou não, com patches ou bordados, lisas ou às riscas.
Por outras palavras, o casaco de fato-de-treino que a minha geração usou em Educação Física durante grande parte do percurso escolar. Lisos e com as riscas contrastantes, mais discretos em tons escuros ou vivos para dar todo o protagonismo à peça, vieram substituir os bomber jackets e prometem manter-se no trono dos casacos leves e desportivos durante muito tempo.