O que conta é o interior mas ninguém adivinha a personalidade do outro sem o conhecer. É por esse motivo que os tais primeiros sete segundos em que olhamos para alguém são tão importantes. É nesse curto espaço de tempo que se criam as primeiras impressões e toda a gente faz julgamentos com base na aparência, mesmo que o negue. Depreendemos a idade, o nível académico e o económico de quem vemos sem que uma única palavra tenha sido proferida. Uma forma rápida e eficaz para evitar afastar pessoas interessantes é prestando atenção aos pormenores. Costumo dizer que “pequenos detalhes, grandes revelações” porque são eles que revelam características marcantes acerca de quem somos, do cuidado que temos connosco e do respeito com que lidamos com aqueles que nos rodeiam.
Hoje revelo cinco pormenores carregados de importância em que a maioria das mulheres repara no sexo oposto. Prontos?
Mãos descuidadas são indicadores de falta de aprumo. Unhas roídas ou sujas, peles desidratadas e cutículas à vista são tão desnecessárias como a falta de higiene. Não vai passar despercebido, as mãos estão sempre à vista – nem que seja quando estiver a fazer scroll no seu smartphone.
Não as queremos demasiado depiladas, a fazer lembrar um stripper besuntado de óleo. Do mesmo modo, não as queremos como um memorial ao Álvaro Cunhal. Retire apenas o excesso, mantenha a sua expressão e apare os pêlos mais compridos.
Estão na berra há alguns anos e continuam a ser o máximo. No entanto, é imperativo mantê-las bem cuidadas. Existem no mercado tantos produtos específicos que só por preguiça não exibirá uma barba irresistível ao toque – leia-se macia, bem cortada e hidratada. Se o seu aspecto ficar parecido com o de um náufrago, faça da lâmina de barbear a sua melhor amiga.
Acredita mesmo que lhe ficam bem essas bainhas por fazer? Acha que se usar cinco tamanhos acima do seu parecerá mais elegante e disfarçará as vezes em que ficou em frente à televisão em vez de ir ao ginásio? Esqueça tudo aquilo em que acreditou até agora. Se ninguém tem coragem para lhe partir o coração, estou aqui para isso: as suas calças não lhe ficam bem. Não escolha modelos que não o deixem movimentar-se de tão apertados mas não queira parecer uma criança que vestiu as calças do pai. Acima de tudo, comece a perceber que mandar fazer bainhas não é um luxo. Se tudo isto parecer demasiado complexo, fale comigo!
Certa noite, conheci um australiano lindo. Tinha quase dois metros de altura e tinha um rosto tão másculo como meigo. Quando finalmente, depois de alguns olhares, ele finalmente ganhou coragem e veio falar comigo, cumprimentei-o enquanto olhava para os seus pés. Assim que vi o que tinha calçado, disse-lhe que me chamava Joana e fugi. Será que adivinha que tipo de sapatos usava? Deixo apenas uma dica: se não tem um estilo com laivos ligeiramente funky como um Lenny Kravitz, nem tente.