Desde cedo que sinto em Setembro que o ano finalmente começa. Primeiro, porque enquanto estudante era esse o mês que representava o início de uma nova etapa académica; depois, porque o regresso ao trabalho depois das férias de Verão sabia sempre a recomeço, com uma nova atitude, própria de quem está revigorado, de baterias recarregadas, mais leve, sem sinais de cansaço e pronto para agarrar novos desafios.
Hoje, a sensação mantém-se, ainda que para mim, este começo de ano seja mais tardio que o habitual. Por motivos variados, foi a Outubro que atribuí a minha rentrée e nesta que é a última semana do nono mês de 2017, encontro-me de férias e já a definir que mudanças pretendo levar a cabo. É que tal como os meus clientes, também preciso de mudar e de investir em mim para abraçar em pleno as novidades que me esperam: muito trabalho, projectos interessantes, dias cheios, imensos quilómetros de estrada para percorrer e muitos caracteres para escrever.
Do mesmo modo que senti essa necessidade de actualizar um ou outro pormenor externo para melhor expressar todo o entusiasmo que a próxima etapa me provoca, também parte dos meus clientes e leitores sentem que a sua imagem já não corresponde ao seu interior. Como se a sua aparência não fizesse jus à sua personalidade. Como se as suas roupas não dissessem muito sobre quem realmente são. Como se a cor do seu cabelo, o corte ou o styling nada fizessem por mostrar ao mundo a essência da pessoa que o usa.
É muito comum preferir a comodidade da zona de conforto, ainda que seja do lado de fora do que nos é familiar que encontremos muito do que nos fará sentir vivos. Recebo da parte de quem me lê por aqui sugestões para artigos com algumas dúvidas à mistura, mas também queixas relativamente ao seu aspecto – uns porque a rotina os levou ao desleixo e ao desinteresse; outros porque não tiveram tempo para cuidar de si; alguns, simplesmente porque não sabem o que fazer para mudar e passar a gostar mais do que é reflectido no espelho. É aí que entra o meu apoio e aconselhamento.
Por entender as suas questões, dificuldades e inseguranças, consigo prestar um aconselhamento personalizado e, por isso mesmo, adequado a cada caso em particular, para que o meu cliente adquira as competências necessárias para se tornar autónomo e capaz de tomar decisões sozinho.
Na verdade, tenho a caixa de entrada cheia de mensagens em que recebo fotos com a pergunta “o que achas, Ana?”… contudo, apesar da necessidade de validação por parte de alguém em quem confiam, a verdade é que é muito satisfatório vê-los trilhar o seu caminho com segurança, sem medo de experimentar novas formas de espelhar a sua essência através do que escolhem usar.
É para esses clientes que, depois das eleições (que me trouxeram clientes-candidatos com outras exigências e necessidades), irá toda a minha atenção. Porque não há nada mais satisfatório que ver o sorriso confiante de quem se sente bem com quem é.
E desse lado, ficou com vontade de mudar?