É a primeira vez que a organização das Festas de Santo Amaro ficam a cargo de uma associação. Este ano a Filarmónica Artística Pombalense dinamiza o evento com tenda coberta, noite de fados, feijoada para a população e muitas outras surpresas
Reza a história que Santo Amaro foi encarado como o herdeiro espiritual de São Bento e o seu sucessor. É a ele atribuída a abertura da Ordem Beneditina em França e a fundação do Mosteiro de Granfeuil, em Saint-Maur-sur-Loire. Morreu no ano de 584, mas ainda em vida lhe era atribuída a fama de santidade.
Padroeiro dos transportadores e invocado na cura de doenças como a gripe, reumatismo, rouquidão, dor de cabeça ou paralisia, em Pombal a sua imagem e santidade é venerada com toda a pompa e circunstância a 15 de Janeiro.
Este ano a tradição volta a cumprir-se e a cidade já se está a preparar para celebrar a efeméride. A festa em honra a Santo Amaro arranca esta sexta-feira, 13, e estende-se até domingo, 15, num evento especialmente pautado pelas novidades.
Se habitualmente existia uma comissão organizadora, este ano o evento está, pela primeira vez, a cargo da Filarmónica Artística Pombalenses (FAP), que foi “desafiada pela anterior comissão” a arregaçar as mangas e estruturar as festividades. Carla Longo, presidente da FAP, assume que “primeiro ficámos um bocadinho reticentes com o convite, porque nunca é fácil organizar um evento desta natureza”, mas depois de ponderarem decidiram lançar-se ao desafio: afinal 2017 não é um ano qualquer para a FAP, que viu na tradicional Festa de Santo Amaro a possibilidade de dar o “pontapé de saída para a celebração do 150.º aniversário da associação”, e nada melhor que “abrir os festejos com a organização da festa mais antiga da cidade”.
Ana Laura Duarte (texto e fotos)
Notícia desenvolvida na Edição de 12 Janeiro