O Movimento Partido da Terra (MPT) realizou, em Pombal, o seu XIII Congresso, que aconteceu no Teatro-Cine de Pombal, no passado dia 24. Num dos “mais importantes congressos da sua história”, como o definiu o próprio movimento, Pedro Soares Pimenta foi reconduzido como presidente da Comissão Política Nacional, com o pombalense Álvaro Lopes a ser reeleito como secretário-geral.
“Renovando Esperanças, um Compromisso com a Natureza e as Pessoas” foi o mote para o encontro do MPT, que se quer afirmar como “o maior partido português nas políticas de defesa do ambiente e do homem”. No seu discurso, o Presidente reeleito afirmou que “não somos Esquerda Caviar, também não somos Direita radical, tampouco
somos Esquerda radical ou moderada, nem sequer Centro-direita ou Centro-esquerda, nós somos tudo isso e o seu contrário, somos tudo o que de bom se possa extrair de cada uma dessas divisões, e quanto ao seu contrário, rejeitamos o populismo exacerbado e todos os inconvenientes das más políticas”. Pedro Soares Pimenta quer criar estruturas locais em todo o país e fazer o MPT regressar à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu. O presidente justificou a realização do congresso em Pombal por o grupo local “ser bastante intenso em termos de trabalho e estar em constante crescimento”, sendo um dos maiores da região centro em número de militantes e simpatizantes.
Álvaro Lopes foi reeleito para os órgãos nacionais do partido. É um dos militantes do MPT que, nas últimas eleições autárquicas, concorreu como independente numa lista de outro partido, neste caso pelo PSD à Junta de Freguesia de Pombal. Foi eleito para a assembleia de freguesia, onde exerce o seu mandato. Quanto às eleições do próximo ano, diz que a estratégia do MPT pode passar também por aí. Apesar do grupo local estar em crescimento, o partido está aberto a coligações. Actualmente conta já com mais de 50 militantes e quer continuar a crescer.
Na sessão de encerramento do congresso estiveram representantes do PSD, PS, CDS-PP, Iniciativa Liberal, Partido Ecologista Os Verdes e o LIVRE, além do Município de Pombal, Junta de Freguesia de Pombal e dois diplomatas brasileiros.
*Notícia publicada na edição impressa de 28 de Novembro
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