Sig(l)as e desejos em 2015

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Todos usamos e certamente sabemos o porquê do KO (“Knock-out”)*, o tão famigerado e jovem LOL (laughing out loud or laugh out loud)* e de mais o OK*. Para que tanta sigla? Para vos escrever de algumas mais. A CMP, o PS, o CGTAEP e finalmente a CREP. Por partes.

A CMP, vulgo Câmara Municipal de Pombal. Com ideias e mais ideias de abrilhantar o seu mandato. Umas boas, outras nem por isso mas quem em Pombal vive é que sente a (pouca) diferença. E pelo pouco que vi e ouvi nem precisa passar do Hospital para cima… Colocar passadeiras vermelhas no centro comercial da cidade e esquecer por completo a periferia comercial da mesma, dá azo que os comerciantes dessas zonas … comprem as deles para que tudo fique uniforme. Aquecer as noites com “aquecedores de rua” é quentinho e agradável. Correu bem, pois se nem os Bombeiros foram avisados para qualquer eventualidade de emergência… havia de ser lindo se o Cardal pegasse fogo (como se não andasse ainda em rescaldo). Mas caramba, só dizer mal do bem que se faz, é fácil. Dizer bem é que é difícil ou talvez ainda e cada vez mais difícil. Desejos? Que cumpra, CMP o desígnio para que foi eleita.

Do PS, Pombal, sentir que … está manietado e deve ser do frio, só pode. Falta-lhe raça, falta intervenção, falta gente, falta, enfim, tudo. Os assuntos políticos, locais, surgem e … nada. As acções políticas, locais, ficam inter portas e saber da opinião do PS em Pombal … é difícil mesmo para mim que sou militante do mesmo … em Lisboa. Pois, se calhar é hora de marcar a diferença. De fazer a tal politica para as pessoas, com as pessoas e de pessoas. Como fazer? Aproveitando essas mesmas pessoas. Aquelas que sendo ousadas e que o desejam convoquem-nas e, num plano de acção politica façam valer argumentos válidos e honestos. Fico triste … de longe … em verificar que a cidade definha e que a ultima obra de referência dos últimos trinta anos ainda seja a passagem inferior sob a linha de caminho de ferro no centro da vila, perdão da cidade e foi ainda dos tempos do PS na direcção dos destinos do concelho. E pelos vistos, obra que ainda “aborrece”, ao ponto de se telefonar a tirar “desforço” pela ousadia da opinião… e não foi do PS. Desejos? Um PS forte e capaz de ser nem melhor, nem pior do que foi até aqui, que seja diferente. Mais actuante. Mais, PS.

O CGTAEP, Conselho Geral Transitório Agrupamento Escolar Pombal, O que dizer de tal imensa trapalhada? Quem é que quer o quê? Quem deseja ter o poder e para quê? Quem é que manda no quê e em quem? Tanta confusão e um exemplo sociedade civil a rever. Desde atitudes persecutórias, de demissões fora de tempo, de acusações veladas, de ilegalidades e atropelos legais, até ao mesquinho e incompreensível “quero-posso-mando” de quem não o devia fazer, este Conselho é a imagem de uma sociedade civil pombalense, sem “rei-nem-roque”. Cabe dizer que muito ainda vai acontecer e que até ao lavar dos cestos vai ser vindima. Uma pena. Podia ter sido bem mais eficaz se ali e naquele lugar se fizesse e só, o gerir da Educação em prol de quem a usa como meio de trabalho e serve de ponto de referencia para uma sociedade melhor. O tempo o dirá… Desejos? Simplesmente que se entendam e que este Conselho não seja motivo de desunião mas sim exemplo de trabalho.

Finalmente a CREP, Cintura Rodoviária Externa de Pombal. Com tanta preocupação em ligar a EN 1 a Auto-estrada Lisboa/Porto – por parte do sr. deputado Pedro Pimpão – não devia, este, antes relembrar, dinamizar e lutar por um anterior projecto de outro deputado também de Pombal que fizesse da cidade de Pombal algo mais atractivo e de melhores acessos rodoviários? Não é, muito mais ou não será muito mais, premente resolver os problemas de uma população, do que o problema de umas quantas empresas transporte? Não será mais útil e satisfatório projectar uma solução para a envolvente de circulação rodoviária na cidade de Pombal do que remendar uma ambição de fazer acessos a uma Auto-estrada? Ou o defender tal é pura demagogia política para em determinado momento de eleições não se esquecerem do que um dia se propôs e, não foi possível porque se mudou de Governo, de orientação rodoviária nacional, de paradigma de investimento económico? Meu caro sr. deputado, talvez seja difícil ressuscitar um projecto como este, a CREP, mas parece-me que muitos de nós no futuro iremos lembrar que é mais fácil entrar na EN 1 pela “Shell” e que não existe tanto congestionamento de tráfego nas horas de ponta, quer a sair quer a entrar e, até é mais interessante passar por Pombal em direcção ao interior do distrito e do país. Já agora, relegava para o “esquecimento” a ultima obra de referência e excepção feita em Pombal. Um túnel não vence de certeza uma cintura externa…

Desejo? Um(a) CREP… p’ra já! Quentinho e de chocolate… que o ano está frio.

Vai por si Amigo Leitor.

*(Nocaute, fora de combate), *(Rindo muito alto ou muitas risadas), *(expressão grega transliterada a seguir: olla kalá, que significa tudo bem.).

Fernando Daniel Carolino

08.01.2015

fdcarolino@gmail.com