Terras de Sicó cria rede das Aldeias do Calcário para promover turismo

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A associação de desenvolvimento Terras de Sicó vai criar a rede das Aldeias do Calcário para valorizar o território e potenciar o turismo. A medida insere-se no plano de actividades aprovado, recentemente, pelos seis municípios que integram a associação: Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure. Um território unido pela Serra de Sicó e com uma área aproximada de 1.500 quilómetros quadrados.
“Sendo o calcário uma referência comum aos seis concelhos e as construções em calcário uma das outras referências, achámos como algo estratégico para o futuro desta região, que tem outras valências, mas esta não está devidamente explorada, constituir esta rede como forma de valorização desse património único e como forma de união e de promoção turística e cultural dessas aldeias”, afirmou Nuno Moita, presidente da direcção da Terras de Sicó.
Segundo aquele autarca de Condeixa-a-Nova, numa primeira fase o projecto engloba uma aldeia por cada um dos concelhos da Terras de Sicó: Casmilo (Condeixa-a-Nova), Chanca (Penela) e Cotas (Soure), no distrito de Coimbra; e Granja (Ansião), Poios (Pombal) e Ariques (Alvaiázere), distrito de Leiria. Outras seis aldeias foram seleccionadas numa segunda fase: Marques (Alvaiázere), Aljazede (Ansião), Poço (Condeixa-a-Nova), Aldeia do Ferrarias (Penela), Aldeia do Vale (Pombal) e Pombalinho (Soure).
“Este é um projecto que considero estratégico”, declarou Nuno Moita, destacando que “é a primeira vez que a Terras de Sicó faz um projecto nesta lógica de rede de aldeias”. O investimento previsto é na ordem dos 200 mil euros, repartido pelas seis câmaras e associação.
“Os municípios estão a concorrer a uma medida que a associação Terras de Sicó é gestora em termos de fundos comunitários e evidentemente não poderá ser ela a analisar esta candidatura”, referiu, remetendo esta decisão para o Programa de Desenvolvimento Rural no âmbito da medida de Renovação de Aldeias.
As aldeias vão ter uma unidade de apoio à visitação, feita em calcário, que serve como elemento identificador da integração na rede. À Terras de Sicó, com sede em Redinha, concelho de Pombal, caberá fazer o investimento de interligação territorial das aldeias, através de itinerários e sinalética, entre outros aspectos.
“Essas aldeias terão de ter áreas de reabilitação urbana no sentido de as regras de construção serem bem definidas, utilizando o calcário como factor distintivo para não perderem a sua característica e identidade”, esclareceu o responsável, realçando o papel dos particulares na valorização do seu património e das câmaras.
Acreditando que o projecto será iniciado este ano, Nuno Moita acrescentou que se segue depois a sua consolidação e alargamento a outras aldeias.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.